30 de Setembro, dia da secretária...
Entregador de Flores: Por favor, essas flores são pra senhorita Rosa Petroni.
Rosa: Pois não, sou eu mesma. - Rosa esboça um lindo sorriso para um ramalhete de rosas vermelhas, o mais lindo que ela já havia visto, mas nunca recebido. O idiota do Júlio nunca havia dado flores pra ela, ele dizia que elas morriam rápido pelo tanto que cobravam por elas. "Que cretino!" - Moço, obrigada! Olha, pra você! - Rosa dá ao rapaz uma pequena quantia em dinheiro como forma de retibuição.
Entregador: Obrigado moça! Tenha um bom dia!
Rosa levanta rapidamente de sua cadeira e corre para pegar um vaso que estava todo empoeirado em cima do armário. Enquanto o lavava na pia do banheiro se lembrou de algo importante. “Meu Deus! O cartão!”. Rosa voltou para sua mesa com mais pressa do que ela tinha tido para ir lavar o vaso. Rosa olhou na belíssima embalagem e nada, entre as flores e nada, Rosa desmanchou o buquê e nada! “Ai, não acredito!”.
Claude: Algum problema?
Rosa: Problema? Não... nenhum... Precisando de alguma coisa? - desconversou.
Claude: Pode vir a minha sala um instante?
Rosa: Claro. - segue o patrão até a sala.
Claude: Parabéns pelo seu dia. Gostou das flores?
Rosa: As flores? - diz com uma ligeira falta de ar.
Claude: Gostou?
Rosa: Muito. - diz tentando recuperar o ar que insistia em se ausentar.
Claude: Me desculpa, eu esqueci o carton.
Rosa: É...tudo bem, não tem problema. São lindas demais e falam por si só.
Claude: E o que elas dizem?
Rosa: Je T'aime Moi Non. [clique no link com o botão direito do mouse para abrir nova página]- Olhou fixamente para Claude, segurou com firmeza no nó de sua gravata e o puxou contra si. A proximadade dos seus lábios era grande demais, mas Rosa o empurrou contra a mesa de reunião, enquanto ele, tomado de desejo, meio que sentando, meio deitado naquela mesa somente a observava. Rosa dançava sensualmente enquanto se despia de seu tailleur colocando à disposição de Claude seu corpo ainda vestido num espartilho preto e meia sete oitavos, seus sapatos vermelhos de salto, modelavam suas pernas, nas mãos Rosa tinha seu cinto. Claude desesperado tentava tocá-la, mas ela o impedia com o seu cinto, dando leves batidinhas naquele corpo que ela tanto desejava. O olhar de Rosa era penetrante. Num descuido, enquanto Rosa mexia seus quadris de costas para ele, Claude a abraçou pela cintura fortemente e começou a beijá-la no pescoço. Rosa fechou seus olhos e foi ao delírio sentindo os beijos de Claude...
Rosa: Je T'aime, Je T'aime Claude!!! - Rosa acordou assutada, ofegante, frenética. - Droga! Era um sonho... Que ódio!
O rádio, ligado desde de a noite passada, ironicamente tocava Rosas, na voz de Ana Carolina.
“Porque eu gosto é de rosas
E rosas e rosas
Acompanhadas de um bilhete
Me deixam nervosa...
Toda mulher gosta de rosas
E rosas e rosas
Muitas vezes são vermelhas
Mas sempre são rosas...”
O rádio ficou ligado até o fim da música, quando Rosa resolveu se levantar e ir tomar seu banho e se arrumar para o trabalho.
No escritório Rosa digitava uma carta em seu computador, quando foi abordada...
Entregador de Flores: Por favor, essas flores são pra senhorita Rosa Petroni.
Rosa: Pois não, sou eu mesma. - Rosa esboça um lindo sorriso para um ramalhete de rosas vermelhas, o mais lindo que ela já havia visto, mas nunca recebido. O idiota do Júlia nunca havia dado flores pra ela, ele dizia que elas morriam rápido pelo tanto que cobravam por elas. "Que cretino!" - Moço, obrigada! Olha, pra você! - Rosa dá ao rapaz uma pequena quantia em dinheiro como forma de retibuição.
Entregador: Obrigado moça! Tenha um bom dia!
“Meu Deus! Será que eu estou sonhando de novo?” Rosa olhou para os lados para ter certeza de que não havia ninguém por perto e conferiu através do seu decote sua lingerie, que apesar de bonitinha, passava longe de ser igual a do sonho. Em seguida, Rosa passou a procurar avidamente pelo cartão, que estava preso ao buquê.
“Parabéns pelo seu dia. Claude”
Rosa: Que frio! Não tinha nada mais criativo para ele escrever? - falou sozinha olhando para o cartão.
Claude: Algum problema?
Rosa: Problema? Não... nenhum... Precisando de alguma coisa? - desconversou.
Claude: Pode vir a minha sala um instante?
Rosa: Claro. - segue o patrão até a sala.
Claude: Parabéns pelo seu dia. Gostou das flores?
Rosa: As flores? - diz com uma ligeira falta de ar.
Claude: Gostou?
Rosa: Muito. - diz tentando recuperar o ar que insistia em se ausentar.
Claude: Me desculpa...
Rosa: Desculpa pelo quê?
Claude: Pelo carton, não sou muito bom com essas coisas, nunca sei o que escrever.
Rosa: É...tudo bem, não tem problema. São lindas demais e falam por si só.
Claude: E o que elas dizem?
rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs!!!! Nossa quase fiz xixi de tanto rir agora!!! Esse sonho da Rosa heinn!!! Quii quii isso!!! Muito bom mesmo!!! Continua por favor!!! srsrsrsrsrsrs!!!
ResponderExcluirÉ engraçado como a gente consegue imaginar direitinho a cara e o jeito de cada um dos personagens, principalmente do Claude e da Rosa!! É eles marcaram mesmo as nossas vidas!! rsrs, que bom!!!
ResponderExcluirKKKKKKKKKKk!!!!! Muuuito bom!!! Essa versão está hilariante, muito engraçada meeesmo!!! E o tema escolhido para o sonho foi perfeito. E que sonho, hein!!! Continua por favor, quero ler logo a parte 7, please!!!!!
ResponderExcluirCláudia, chorei de tanto rir! Esse sonho de Rosa foi demais! A parte em que ela olha pelo decote e confere a lingerie foi hilária, custei a recomeçar a leitura, não conseguia parar de rir! Você está saindo uma ótima escritora de humor! Vá em frente! Bjs. Maria
ResponderExcluirCláudia, ri d+++++++ como é bom poder imaginar essas cenas... Obrigada!
ResponderExcluir"Droga! Era um sonho... Que ódio!.... "
ResponderExcluirClaudia, que me matar do coraçon ...kkkkkkkkkk
Claudiaaa!!!! olha como eu to atrasada!! vou ler tudo de uma vez.. é ótimo!! Claudia, mais uma vez, ARRASOU na "trilha musical"... ler o texto ouvindo suas músicas dá uma sensação melhor ainda!! morri de rir da historia se repetir, sonho e vida real.. vou continuar..
ResponderExcluir