domingo, 15 de agosto de 2010

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO DA NIII - PARTE 21

Carlos conversava com os filhos no clube desde manha, dos os assuntos mais bobos até os mais sérios, que era o que Raquel e Beto descobriram da família.

R: Beto, a Terezinha ja sabe quem você é?

B: Sabe, e ela entendeu que eu não sou como eles, alias... eu acho que você deveria pedir desculpas a ela.

R: Se aquela menina me ver vai querer me matar.

C: Raquel, o que você fez foi muito feio minha filha, e eu acho que seu irmão tem razão.

R: Outro dia eu vou, hoje eu quero curtir minha família.

Nara vem chegando.

C: A mãe de vocês está vindo aí.

N: Carlos? -surpresa.

C: Oi Nara, como vai? Dando muitos golpes?

N: Raquel, porque você não me disse que seu pai tinha voltado?

R: Fiquei sabendo hoje.

N: Hum, que bom que voltou... agora pode assinar o divórcio.

C: Mas eu não quero assinar Nara. Ainda mais se for pra você dar um golpe em outro cara, Claude é o nome dele não é?

N: Pelo visto o Beto andou te falando bastante coisa.

C: É ele me contou umas coisinhas sobre você, por exemplo que ele não é seu filho... nem meu.

N: Claro que é. Esse garoto está ficando lesadinho.

C: Nós vamos descobrir isso mais tarde.

N: Vem bonequinha almoçar com a mamãe.

R: O papai acabou de chegar eu queria almoçar com ele, senta aqui também.

N: Então eu vou almoçar com as minhas amigas. Tchau Carlos.

C: Tchau Nara.

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Sérgio vai fazer o teste do filme com Roberta.

S: Estou nervoso Roberta, será que eles vão gostar do meu trabalho?

R: Claro Sérgio, também se não for com você eu não faço o filme.

S: Não é pra tanto também.

H: Olá queridos, vamos começar?

Eles fazem uma cena romantica do roteiro, com muita química e todos adoram.

H: Corta. Muito bom. Só falta ser aprovado.

S: Foi bom mesmo Hugo?

A: Foi maravilhoso Sérgio, também pra vocês dois fazerem uma cena romantica deve ser facil né?

*risos.

A: Podiamos almoçar no clube, o que vocês acham?

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Frazão chega antes do casal Geraldy no clube e encontra Erci e Nara.

E: Frazão eu convidei a Nara espero que você não se importe.

N: Pensei que fosse só eu e você Erci.

F: Ah, imagina se eu vou me importar, adoro a Nara. E eu também convidei a Rosa e o Claude.

E: Ah... que bom, ja estou com saudades da Rosa.

N: Convidou a cafoninha?

F: Se com "cafona" você está se refirindo a Rosa tenho uma coisa pra te dizer.

N: Fala Frazão.

F: Ela está linda, maravilhosa e vem ganhando de 10 à 0 de você. Tanto que o Claude preferiu ela que você minha querida.

N: Só o que me faltava ter que ouvir isso agora.

E: Eles estão chegando ali. -acena para chamar a atenção deles que vão até lá.

C: Olá como vai? -ele e Rosa encontraram Sérgio, Roberta e Alabá na saída.

N: Melhor agora que você está aqui Claude.

C: Desculpa Nara, eu estava falando com a Erci.

F: Nossa que corte. -tira sarro dela fazendo uma tesoura com os dedos.

E: Vou bem Claude.

N: Agora vai ficar me ignorando?

C: Vou Nara, pra non falar algumas coisas desagradáveis pra você. Vamos nos sentar?

F: Com certeza, estou morrendo de fome.

Todos almoçam e depois ficam batendo um papo.

E: Alabá?

A: Oi?

E: Eu posso conversar com você um pouquinho? A sós.

Alaba se levanta e as duas começam a andar pelo clube.

A: O que você queria falar comigo?

E: Sabe o que é... eu não queria continuar nesse clima com você. Desde que começamos a disputar o mesmo cara só temos brigado, estamos nos evitando...

A: É eu sei do que você está falando.

E: Eu imagino como você se sentiu quando o Frazão terminou com você, eu já me senti assim.

A: É foi bem ruim, mas eu também queria terminar com ele.

E: Disso eu não sabia, menos mal assim... eu acho.

A: É, não está sendo tão difícil como eu havia imaginado que seria.

E: Seria bom se você arranjasse outra pessoa né? Um homem bem bonitão.

A: Desde que você não queira roubar ele de mim.

*risos.

E: Não, eu amo o Frazão. Não pretendo trocar de homem tão cedo.

A: Eu desejo felicidade a vocês, de verdade.

E: Então está tudo bem entre a gente?

A: Claro Erci. -as duas se abraçam, apesar de nunca terem sido melhores amigas davam bastante risadas juntas nos seus melhores dias.

E: É o Carlos? -perguna abaixando o óculos pra poder enchergar melhor.

A: Quem?

E: Eu acho que é o Carlos ali, o ex-marido da Nara.

A: Ex não né. Eles ainda são casados.

E: É mesmo. -ela ri. -Mas ele não ama mais ela, vem eu vou te apresentar pra ele.

A: Não, está maluca. Ele está conversando com os filhos.

E: I daí? -elas puxa Alabá até ele. -Carlos?

C: Oi Erci, quanto tempo. -cumprimenta ela.

E: Oi Raquel, oi Beto. Essa aqui é minha amiga. Alabá, Carlos. Carlos, Alabá. -ela os apresenta.

C: Muito prazer. -ele beija a mão dela.

A: O prazer é todo meu, Carlos.

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N: Então Rosa, como é fingir que tem um marido mas na verdade ser uma solteirona?

R: Não me sinto uma solteirona. Afinal nós nos beijamos bastante quando os americanos estão por perto, não é Claude?

C: Bastante, muito.

N: Sentindo muita diferença daquele corticinho horroroso pro apartamento do Claude?

R: Isso concerteza, a cama do Claude é bem mais macia do que a minha.

N: E agora que você está lá, o Claude dispensou a Dádi? -pergunta irritada imaginando a hipótese deles dormirem juntos, ela ainda não sabia que eles estavam juntos de verdade.

C: Non, na verdade eu contratei outra empregada pra Rosa.

N: Você deve estar adorando né Rosa? Pena que vai durar pouco, depois você vai se mudar pra debaixo da ponte. -ela ri.

Rosa que já não estava mais aguentando levanta.

R: É, fazer o que se tem uns imbecis aí que tem que destruir a vida dos outros pra conseguir ser alguém na vida.

N: Por acaso você está chamando a mim e ao meu pai de imbecis sua ridicula? -em pé também.

R: Se a carapuça serviu.

Nara agarra os cabelos de Rosa e as duas acabam caindo na piscina. Claude tira a camisa e os sapatos e pula na água pra ajudar Rosa que não sabe nadar.

C: Rosa, tudo bem? -diz ao segurar ela.

R: Tudo, eu vou matar a Nara Claude.

C: Non, ela está com inveja. Vamos sair daqui porque está frio e vamos acabar pegando um resfriado ahn?

N: Olha isso, sua desclassificada fez eu cair na água.

C: Olha o jeito que você fala com a Rosa, Nara. Mais respeito por favor.

Eles saem da água.

*lembrando que o cabelo de Nara é liso porque ela faz escova. Molhou, armou. Tipo o diz do "incêndio" na construtora.

R: Desclassificada é você que não sabe ouvir uma verdade. -Claude segurava Rosa pela cintura pra ela não bater em Nara.

N: Sua ordinária, vagabunda. -diz alto para que todos os curiosos que haviam se reunido ali ouvissem.

Rosa dá um tapa na cara de Nara, bem forte e em cheio. E quando Nara ia revidar Claude segurou o braço dela.

C: Você non vai bater na minha esposa. Em Rosa ninguém encosta você me ouviu? -diz ele irritadissimo e solta ela, quase derrubando-a novamente na piscina.

N: Vocês vão me pagar. -diz ela apontando o dedo para Rosa e Claude.

F: Isso é uma ameaça Nara?

N: Você também vai me pagar, Frazão. -ela pega a bolsa de cima da mesa e sai passando a mão no rosto onde estava vermelho por causa do tapa da Rosa.

Nesse momento Erci aparece ali com uma camera na mão.

E: Demais. Essa foto vai pra primeira página do jornal.

*risos.

E: Ai desculpa Raquel e Beto, mas eu não resisto.

B: Por mim tudo bem.

Raquel não responde.

RV: A Nara merece mesmo uma foto bem grande no jornal.

R: Acho melhor nós trocarmos de roupa Claude.

C: É. Nós vamos pra casa. Até mais.

Eles se despedem e voltam pra casa.

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A: Oi Pepa, cortou o cabelo. -pergunta ao perceber que ela estava balançando o cabelo pra chamar atenção.

P: Não, tirei pra lavar.

A: Você ficou muito bonita Pepa.

P: Você acha? -toda derretida.

A: Eu acho.

P: Imagina, são seus olhos.

A: Pepa, obrigado por me alertar da Cata.

P: Até que enfim abriu os olhos né.

A: É, os filhos dela ligaram pra mim perguntando se ela apareceu por aqui. Sabe o que eles me disseram?

P: Eu não gosto de fofoca. -mente ela.

A: Que peninha né Pepa? Então eu não vou te contar... até mais.

P: Não Afrânio, volta aqui. Não gosto de fofoca, mas preciso me manter bem informada... afinal de contas eu trabalho pra ela.

A: Você vai gostar da fofoquinha. Parece que ela comprou a Antoninho, ou roubou.

P: Meu Deus, essa mulher além de assassina ainda é ladra de bebê.

A: Será que ela está fugindo da policia?

P: Será?

A: Parece que ela recebeu uma ligação e saiu correndo de casa.

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Depois do banho, já estavam arrumados.

R: Foi legal o que você fez lá no clube.

C: Non foi nada de mais.

R: Obrigada por me defender, na frente de todo mundo.

C: E como você pretende me mostrar o quão agradecida está?

R: Com um beijinho, no rosto. -ela o beija e vai saindo.

C: Rosa... -ele a segura. -Eu pensei que você tivesse entendido toda aquela história do cortiço, porque você ainda está brava comigo? -pergunta cabisbaixo.

R: Claude, eu não estou brava com você. -ela arruma a gravata dele.

C: Está chateada, magoada?

R: Não.

C: Enton porque está me evitando? Porque nosso relacionamento simplesmente acabou?

R: Não acabou, eu amo você Claude. Mas eu não estou conseguindo pensar nisso, quando minha família está sendo jogada na rua.

C: Eu já disse que vou dar um jeito, non disse?

R: Não tem mais jeito Claude.

C: Eu arranjo outro luga rpra eles morarem. Nem que seja aqui, por um tempo.

R: No apartamento?

C: É, jogamos um monte de colchão na sala e pronto. Confia em mim eu non vou deixar sua família e seus amigos na rua, ahn?

R: Desculpa?

C: Porque?

R: Eu desconfiei de você, fui idiota eu nem quiz te ouvir lá em casa.

C: Non... tudo bem, no seu lugar eu também agiria assim.

R: E me desculpa também por estar agindo assim com você? -ela o beija suavemente.

C: Vamos que nós já estamos atrasados chéri.

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Catarina aparece o cortiço disfarçada.

C: Ei, psiu... Afranio?

A: Catarina? O que você está fazendo com essa roupa?

C: Afranio, meu amor. Eu vim te buscar, pra fugir comigo

A: Fugir porque?

C: Não é nada demais Fran-Fran. Só pra viajar um pouco. -ela fala pra ele pra onde e como seria essa viagem.

A: Ah, parece legal Catarina.

C: Vem comigo?

P: Não Afrânio, fica comigo. -Afrânio olha para ela.

C: Afranio, se você for com ela vai me perder pra sempre. -Afrânio olha para ela.

P: Afrânio, se você for com ela, ela vai te matar. -Afranio corre pros braços da Pepa.

A: Vai embora Cata.

Ela vai embora.

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No escritório.

C: Eu vou falar com o Egidio.

F: Vai mesmo, já vai tarde.

R: Acho bom você não ir sozinho... vai que ele faz alguma coisa.

C: Você está preocupada?

R: Estou, afinal de contas você é meu marido ainda.

C: Enton eu vou chamar ele aqui.

Minutos depois Egidio entra na sala da diretoria

C: Sente-se. Nós temos que conversar.

E: Temos mesmo. -ele se senta. -Minha filha me ligou e disse que você fez ela passar o maior vexame da vida dela hoje.

C: Non é sobre isso que eu quero falar.

E: Mas eu quero falar disso, afinal ainda somos sócios e não dá pra ter harmonia nessa empresa com essas atitudes que você e sua esposa vem tendo.

C: Minhas atitudes? Egidio, vou te explicar uma coisinha. Sua máscara JÁ caiu. E é bom você ter tocado nesse assunto de sócio que eu já ia me esquecendo. Eu tenho duas proposta pra você.

E: Que propostas?

C: A primeira é que eu quero comprar sua parte na empresa.

E: Nem pensar.

C: Egidio, você non tem mais nada pra fazer aqui.

E: Mas eu também não vou vender, vocês estão enganados a meu respeito e de minha filha. Tudo que Nara faz é por ciúmes, ela quer você, não faz por mal.

C: Que tipo de amor é esse? A segunda proposta que eu tenho pra te fazer é sobre o cortiço.

E: O cortiço da Serafina?

C: É o cortiço da minha esposa, Serafina Rosa Petrony Geraldy.

Egidio ri.

E: Vender o cortiço é uma coisa que eu concerteza não vou fazer.

C: Egidio, eu pago quanto você quizer. 1 milhon, 2, 3...

E: Não vou vender, e se era só isso eu já vou me retirar.

R: É obvio que ele não venderia. -ela chorava e Frazão que estava do seu lado a abraça.

C: Nós vamos dar um jeito Rosa, non chore. -toma ela dos braços de Frazão e aponta para a mesa onde Frazão tinha que terminar umas coisas.

R: Não tem mais jeito Claude. O casarão é dele, ele faz o que quizer.

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P: Você ficou comigo.

A: Fiquei, porque eu sei o que está rolando entre eu e você, você e eu.

P: O que rola entre a gente Afrânio?

A: Você tem ciumes de mim com a Cata.

P: Porque eu teria?

A: Porque você me ama. -diz orgulhoso jogando charme.

P: Eu... amo mesmo. -confessa.

A: Sabia, eu sabia... Pepa, eu também sinto uma coisa assim por você. -diz ele, com as duas mãos sobre o coração.

P: Você também me ama?

A: Amo Pepa. -ele a beija.

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De noite. A campanhia toca.

C: Mon dieu quem será uma hora dessas? Será que são os americanos?

R: Não, é o Paulo. Eu chamei ele aqui porque ele precisava conversar comigo.

C: Denovo? Esse homem non conhece um negócinho chamado telefone non?

R: Eu vou abrir a porta.

C: Porque a Dádi ainda non voltou pra trabalhar?

R: Ela disse volta amanha, parece que o irmão dela teve um problema. -ela abre a porta. -Boa noite Paulo.

P: Boa noite Serafina Rosa.

C: Boa noite Investigador Paulo.

P: Boa noite Claude. Eu vim aqui pra alertar você sobre o Egidio. É bom você tomar muito cuidado com ele. -diz a Rosa.

C: Porque?

R: Quanta falta de educação da minha parte, você aceita um café?

P: Aceito.

R: Claude, traz um cafézinho pra gente?

C: Eu non sei fazer café.

R: É só você apertar o botão da cafeteira Claude, eu já ia passar antes do Paulo chegar.

C: Ah, já volto enton. -ele vai, mesmo a contragosto.

Claude vai pra cozinha correndo e prepara o café, adoça e quando ia ligeiramente pra sala, derrama café em sua camisa.

"C: Mon dieu... agora vou ter que ir lá em cima trocar de roupa."

R: Amor o que aconteceu?

C: Derrubei um pouquinho de café na camisa, eu já volto hein. -avisa.

P: Então Rosa, como eu ia dizendo ele é muito perigoso.

R: Eu já desconfiava, o problema é o Claude...

P: Pra usar um nome falso tem que ter feito muitas coisas mesmo.

Claude volta correndo abotoando a camisa.

C: Vou ali fazer outro café, é rapidinho. Estou de olho em vocês. -volta pra cozinha e prepara outro café rapidinho.

P: O seu marido está bem? -pergunta a Rosa.

R: Até agora a pouco ele estava. -ela fica pensativa.

Claude faz outro café e vai adoçar...

"C: Ah non, non.... Mon Dieu, isso é hora pra acabar o açucar. Onde que a Dádi guarda mais?" -ele acha depois de abrir todos os armários.

C: Aqui. -ele abre o pacote de açucar e vai despejando dentro das xícaras, depois volta pra sala, dessa vez com cuidado pra não derramar. -Chéri. -Rosa pega o café. -Paulo.

P: Obrigado Claude.

R: Claude, geralmente colocamos açucar no café, e não café no açucar. -diz ela depois de experimentar o café.

Paulo experimenta.

P: Realmente Claude, acho que você exagerou um pouco. Mas não se preocupe podemos ficar sem o café.

C: Ótim...

R: Não, imagina. O Claude vai fazer outro, não vai amor?

C: Vou? Vou, claro.. porque non?

Ele volta pra cozinha e prepara outro café. Olhando para os dois de segundo em segundo. E novamente volta pra sala com a bandeja. Paulo pega um xícara e Rosa pega a outra.

R: Amor você esqueceu uma xícara.

C: Esqueci? -ele olha pra bandeja. -Ah, quer saber também, non quero mais café. -ele põe a bandeja na mesinha de centro.

R: Então tá. -Rosa olha pra Paulo rindo disfarçadamente.

P: É Claude, ainda bem que você é rico, porque se fosse depender de servir café pra sobreviver... -Rosa ri.

C: Enton, estavam falando sobre o que?

P: Estava dizendo pra Rosa...

C: Rosa, minha esposa.

P: ...é Rosa, sua esposa. Estava dizendo que ela deve tomar muito cuidado com Egidio e Nara. Pelo que eu investiguei até agora, Beto não é filho de Nara, ela pegou ele pra cuidar só pra ganhar a pensão de Carlos que está de volta agora, não sei se vocês o conhecem?

C: Non, só ouvi falar dele.

P: É muito bom ele estar por aqui agora, assim fica mais fácil de investigarmos, com o que ele sabe.

C: E você já falou com ele?

P: Falei, hoje a tarde. Ele me disse que foi acusado por um monte de crimes cometidos por um homem chamado Zé Pistola. Já ouviram falar?

C: Non...

R: Não.

P: Provavelmente é um capanga do Dr. Egidio. Parece que ele mandou matar muitas pessoas, estava envolvido com trabalho escravo.

R: É pior do que eu imaginava.

P: Bom, era só isso. -eles se despedem.

Rosa atende o telefone, era Mrs. Smith avisando que tinha voltado e os convidando para jantar no apartamento deles. Eles aceitam.

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Sérgio estava na casa de Roberta quando seu celular tocou, era Hugo.

S: E aí Hugo, alguma novidade?

H: Sérgio, eu tenho uma novidade pra você.

S: Coisa boa?

Hugo faz suspense.

H: Não é boa mas também não é o fim do mundo.

S: Eu não passei no teste né? -pergunta triste, Roberta faz carinho nele.

H: Estava brincando contigo Sérgio. Você apssou no teste.

S: Roberta, eu passei. Obrigado meu Deus.

H: Passou, você foi aprovado. Eles adoraram a cena.

S: Que maravilha.

H: Si. Avise a Roberta que as gravações começam ainda essa semana, já estamos atrasados com isso.

S: Ok, tchau. -eles se despedem.

RV: Eu disse que você ia passar Sérgio.

S: Estou tão feliz Roberta. Nem dá pra acreditar, parece que a ficha não caiu sabe?

RV: É Sergio, pode ir acreditando. Você é o protagonista do meu novo filme. -eles comemoram.

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C: Já se arrumou?

R: Já, vamos?

Claude vê a caixinha do colar que ele tinha dado pra Rosa e o pega.

C: Que tal você usar hoje?

R: Ótima idéia. -ela puxa o cabelo pra cima, pra ele prender o colar.

Depois de prender o colar Claude a beija suavemente no pescoço, passando suas mãos pelo corpo dela.

C: Rosa... eu estava com tantas saudades de você, do seu corpo, do seu cheiro. -ele a vira e a beija apertando-a bem ao seu corpo.

R: Imagine se eu morrer. Vamos que senão nos atrasaremos pro jantar. -diz ela lutando pra resistir ao charme do marido.

C: Eu NUNCA, nunca quero imaginar o que eu faria se você morresse. Acho que eu ia morrer junto.

Rosa retoca o batom e eles vão até a o apartamento dos Smiths.

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A policia aparece no cortiço e assusta Pepa e Afrânio que continuavam a se beijar, estavam assim o dia todo.

P: Ahhh. Que isso? Estão malucos, querem me matar do coração?

Pol: Desculpe senhora.

P: Senhora não, senhorita por favor.

Pol: Ok, vocês conhecem uma mulher chamada Catarina Rosa?

P: Conhecemos, eu trabalho pra ela.

Pol: E vocês sabem onde ela pode estar agora, ela esteve por aqui?

A: O que vocês querem com a Bata?

Pol: Ela está sendo acusada de roubar uma criança da maternidade e matar 3 homens.

P: Os marido dela, não te falei Afrânio. Essa mulher é do mal.

A: Verdade Pepa.

Pol: Então, ela esteve aqui ou não?

P: Vem cá, sue policial. Vocês vão prender ela?

Pol: Se vocês colaborarem e disserem onde ela está.

P: Eu não sei não. Mas pergunta pra esse aí. -aponta para Afrânio.

Pol: Você sabe onde ela está?

A: Sei, porque ela queria que eu fosse com ela. -ele informa os policias que vão embora em seguida.

P: Pronto? Eles já foram?

A: Já.

P: Então, volta aqui. -ela o beija.

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No apartamento dos Smith, depois do jantar eles se sentaram na sala e conversavam.

Mr: E como vão os negócios?

C: Está indo muito bem. Na verdade hoje ROsa encontrou uns papéis que prejudicariam as pessoas que comprariam as casas.

Ms: Como assim Claude? -pergunta séria.

C: As casas iriam ser feitas com materiais de baixa qualidade e teriam juros altissimos.

R: Mas nós ja resolvemos tudo. Isso deve ter sido coisa do Egídio.

Mr: Do Egidio?

C: É, estamos descobrindo algumas coisas sobre ele ultimamente.

Ms: Entendo, mas vocês já contornaram a situação?

C: Sim, por sorte nenhuma casa havia sido vendida ainda. Agora já está tudo certo, só vai atrasar um pouco a entrega das casas.

Ms: Ótimo, porque eu fui informada mesmo desses negócios.

R: Ah.. foi?

Ms: Yes, por Doutor Egidio. Ele me disse que ficou muito chateado quando viu esses papéis.

R: Canalha, isso é armação dele Mrs. Smith.

Ms: Eu acredito em você Rosa, principalmente depois do que Nara fez. E vocês falarem a verdade para nós sobre as casas foi muito bom, acho que poderiamos assinar mais um contrato. O que vocês acham?

R: Seria ótimo, né meu amor?

C: Claro.

Eles assinam mais um contrato e Rosa e Claude se despedem deles.

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Beto foi até a casa dos Petrony, todo arrumado e cheiroso.

B: Boa noite a todos.

Todos: Boa noite.

B: Eu vim aqui hoje, porque tenho uma coisa muito importante pra dizer.

G: Então fale Beto.

B: O que eu tenho pra dizer Seu Giovani é que eu amo essa sua filha como eu nunca amei ninguém na minha vida toda, eu te amo Terezinha.

T: Beto, eu também te amo.

B: Seu Giovani. Eu quero que saiba que eu tenho as melhores intenções possíveis com a sua filha, eu quero fazer dela a mulher mais feliz desse mundo.

G: Espero que sim, senão eu mato você.

B: Eu vim aqui hoje pra pedir você Terezinha em casamento. -ele se ajoelha. -Terezinha você aceita se casar comigo?

T: Beto, é claro que eu aceito. Eu te amo. -ela o beija.

B: Seu Giovani, tudo bem pro senhor?

G: Tudo ótimo. Eu quero que vocês sejam muito felizes, eu confio em você Beto.

B: Que bom, que bom. -ele beija Terezinha.

D: Sem querer estragar o clima assim... mas que hora mais ruim pra pedir minha irmã em casamento hein Beto?

B: Ruim porque?

D: Poxa vida, estamos pra ser despejados e vocês ainda querem se casar.

A: Qual é o problema Dino, eles se amam. E o cortiço nós damos um jeito. Parabéns minha filha.

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Rosa e Claude estavam conversando na sala. Rosa se levanta com a mão na boca e vai correndo até o banheiro.

C: Rosa você está bem? -ela fecha a porta.

Minutos depois ela volta.

R: Nossa, eu não estou muito bem.

C: Quer que eu chame um médico?

R: Não, é só um enjoo.

C: Deve ter sido aquele peixe, non estava com uma cara muito boa.

R: Deve ter sido mesmo. -ela poe a mão na boca denovo e corre pro banheiro.

C: Rosa, tem certeza que non quer um médico?

R: Tenho, eu vou pro quarto descansar.

C: Ok, eu também já vou.

No quarto.

R: Nossa, é dificil eu ficar mal assim.

C: Aquele peixe devia estar estragado, ainda bem que eu non comi.

Rosa vai pro banheiro.

C: Quer um remédinho?

R: Tem um remédio dentro da minha bolsa, pega pra mim.

C: Ok, eu vou pegar um copo de água também, ja volto.

Claude volta com o copo de água e alcança para ela.

R: Obrigada. Daqui a pouquinho passa, esse remédio é ótimo.

C: Ta bom, vamos dormir?

Eles se deitam. Claude percebeu que Rosa se levantou pelo menos mais umas 2 vezes durante a noite.

"C: Non sei porque foi inventar de comer aquele peixe."

2 comentários:

  1. Nicole, finalmente Afrãnio se decidiu! Muito bom! E a briga se Nara e Rosa foi muito engraçada! Esse enjoo de Rosa, hum!Continua que está muito bom! Bjs.

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  2. Adorei! Ri muito com o cabelo de "incêndio" na construtora... Hahahahah...

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