Beto: Pai??? – diz emocionado com reencontro.
Carlos: Sou eu meu filho.
Beto abraça o pai. E Rosa e Paulo observam a cena em silêncio.
Beto: Pai, essa é a Rosa, uma amiga e esse é o Paulo, ele é investigador da polícia.
Carlos: Como vai? Desculpem, eu estava chegando e foi impossível não ouvir a conversa de vocês. O senhor estava fazendo algumas perguntas ao meu filho sobre a família dele...
Paulo: É verdade. Foi bastante oportuna a sua chegada. O senhor não quer se sentar para participar da nossa conversa e entender o que está acontecendo?
Carlos: Com o maior prazer. – Carlos se senta na cama ao lado de Beto e Rosa enquanto o investigador conta toda a estória dos atentados contra Rosa e o atropelamento de Zequias.
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Egídio: D. Janete, alguém esteve na minha sala?
Janete: Não que eu saiba, dr. Egídio.
Egídio: Tem certeza?
Janete: Sim, por que?
Egídio: Porque... não, por nada. Claude está na sala dele?
Janete: Sim, com o dr. Frazão.
Egídio: E a Rosa?
Janete: Ainda não apareceu pra trabalhar.
Egídio: Obrigado, vou falar com ele.
Egídio bate na porta da sala de Claude.
Frazão: Entra.
Egídio: Com licença. Claude, será que nós podíamos conversar?
Claude olha para Frazão e em seguida para Egídio.
Claude: Claro, sente-se.
Frazão: Bom, se vocês me dão licença... preciso falar com o Gurgel sobre a vistoria técnica do terreno.
Egídio: Claro.
Frazão sai da sala.
Claude: E enton Egídio, o que quer me falar?
Egídio: Claude, essa situação não pode continuar.
Claude: De qual situaçon você está falando?
Egídio: Estou falando da Rosa aqui na diretoria.
Claude: Non posso fazer nada em relaçon à isso.
Egídio: Como não pode fazer nada? Ela não pode trabalhar em casa?
Claude: Ela non quer.
Egídio: Claude, eu considero isso uma afronta. Você não procura mais a minha filha, sua noiva, e agora quer me fazer engolir a presença dessa mulher aqui dentro.
Claude: Egídio, foi bom você ter falado de Nara. Na noite em que eu fui na sua casa para tratarmos o assunto da compra das suas ações, no dia seguinte eu acordei na cama dela sem me lembrar de nada, absolutamente nada. Tem idéia de como isso pode ter acontecido? E tem idéia também de como um vídeo... ãhn... comprometedor daquela noite foi parar nas mães de miss Smith?
Egídio: Ela fez isso como uma atitude desesperada, disse à ela que errou, ela te ama, Claude.
Claude: Ama mesmo?
Egídio: Você duvida?
Claude: Non, acho que non. É um amor meio bandido, non?
Egídio: Já conversei com ela e ela não fará mais essas bobagens.
Claude: Ótimo! Muito bom. Quanto aos atentados contra a Rosa, esses sim, tenho certeza absoluta de que vocês não têm nada a ver com isso, certo?
Egídio: Exatamente Claude.
Claude: Enton, ótimo! Vamos voltar ao trabalho.
Egídio: Claude, fico feliz que tenha compreendido.
Claude: Sim, sem dúvida! Tenha só um pouquinho de paciência com a Rosa que depois que isso tudo acabar ela vai desaparecer de nossas vidas.
Egídio: Não vejo a hora disso acontecer.
Claude: Nem eu... nem eu.
Egídio sai da sala e Claude sente-se aliviado.
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Dona Amália conversa com Dádi na cozinha.
Amália: Que loucura! Então os americanos dormiram no quarto de Serafina? Estou com medo da resposta, mas lá vai! Aonde Serafina dormiu, Dádi?
Dádi: A senhora não viu?
Amália: Vi nada! Sai cedinho pra ir à igreja rezar um pouco.
Dádi: Acho que ela dormiu no lugar certo, d. Amália.
Amália: Não entendi...
Dádi: Quis dizer que ela dormiu no quarto do dr. Claude.
Amália: Ai meu Deus, se Giovani sabe dessas coisas!
Dádi: Ai d. Amália, a senhora me desculpa, num tô querendo falar não, mas eu preciso dizer... eles são casados! Que raio de mulher é essa que não pode dormir com marido?
Amália: Dádi, eu sei e concordo com você, mas o pai dela não aceita esse casamento só no papel, tenho medo que ela engravide, aí o pai dela tem um treco.
Dádi: Seu Giovani poderia ser mais compreensivo.
Amália: É... vai dizer isso lá pra ele.
Dádi: Bom d. Amália... a senhora vai almoçar? Estou pensando em fazer uma polenta pra gente, o que a senhora acha?
Amália: Humm... polenta é? Não ia almoçar não, mas agora acho que vou, hein!?
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Rosa: Carlos, depois de tudo o que nós te contamos, podemos contar com você? Vai nos ajudar?
Carlos: Claro!
Paulo: Carlos, obrigado, este é o meu cartão, me procure se tiver alguma novidade.
Carlos: Tudo bem.
Rosa: Bom, vamos indo Paulo?
Beto: Rosa, poderia falar um minutinho com você ali fora?
Rosa: Claro Beto, vamos.
Beto e Rosa se afastam de Paulo e Carlos para falarem à sós.
Rosa: O que foi?
Beto: Contei pra sua irmã quem eu sou.
Rosa: E como ela reagiu?
Beto: Não quer mais saber de mim.
Rosa: Fica calmo.
Beto: Eu contei porque gosto dela de verdade e pensei que, de repente, ela pudesse entender.
Rosa: Vou falar com ela. Fizemos um acordo, lembra?
Beto: Obrigado, você é muito legal.
Rosa: Quero ver minha irmã feliz.
Paulo se aproxima.
Paulo: Rosa, quer que eu te leve de volta pra casa?
Rosa: Não Paulo, obrigada. Vou subir para ver meu pai e meus irmãos e depois vou para o escritório.
Paulo: Tá bom, obrigado pela ajuda.
Rosa: Por nada.
Paulo vai embora e Rosa fica sozinha com Beto e Carlos.
Rosa: Carlos, muito obrigada. Agora eu vou lá em cima. Beto, você também é muito legal.
Rosa sai e deixa pai e filhos sozinhos.
Carlos: Tá apaixonado por ela?
Beto: (ri) Não, por ela não, pela irmã dela.
Carlos: Entendi. Vamos entrar? Temos muita coisa pra conversar.
Beto:Vamos.
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Frazão: E aí? Quer ir almoçar?
Claude: Non, estou esperando a Rosa.
Frazão: Será que deu tudo certo lá com o Beto.
Claude: Non sei, ela non ligou.
Frazão: Liga pra ela então e já vê se ela não quer ir almoçar com a gente.
Claude: Boa ideia. - Claude pega o telefone e liga pra Rosa.
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Rosa: O Claude... deixa eu atender. Alô!
Claude: Oi, sou eu. Você vem pro escritório?
Rosa: Vou sim, estou aqui na casa do meu pai conversando com a Terezinha.
Claude: O investigador ainda está com você?
Rosa: Não, já foi.
Claude: Menos mal. Vou com o Frazão pegar você aí para almoçarmos.
Rosa: Ah vou te esperar então, estou com fome.
Claude: Até mais.
Rosa: Até, beijo. - Rosa desliga e volta-se para Terezinha. - Terezinha, não fica assim, eu acho que você está sendo boba. O Beto é uma boa pessoa e, na minha opinião, tem mais caráter que o Milton.
Terezinha: Você deveria ser a primeira a não querer que eu namorasse com ele e, no entanto, fica aí defendendo. Não estou te entendendo, Fina.
Rosa: Terezinha, não mistura as coisas, o Beto é um cara legal. Não é porque é filho da Nara e irmão daquela Raquel, que ele também não presta. Esse julgamento não é correto, não pode pensar assim.
Terezinha: Fina, você é boa demais. Acredita muito nas pessoas, no amor eterno, no até que a morte nos separe...
Rosa: Que desilusão é essa Terezinha? Não estou te entendendo, você não gosta do Beto?
Terezinha: Gosto, mas...
Rosa: Mas o quê, Terezinha? Não complica. O que que você queria? Estar com o Milton, sendo traída por ele?
Terezinha: Não.
Rosa: Bom, a decisão é sua e eu espero do fundo do coração que você acerte na sua.
Terezinha: Obrigada, Fina. - Terezinha abraça a irmã.
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Claude e Frazão aguardam Rosa na entrada do cortiço, quando d. Pepa aparece.
Pepa: Dr. Claude, como vai? Tá sumido, hein! Não quer entrar pra tomar um cafezinho?
Claude: Non, obrigado.
Pepa: Desculpa perguntar, mas tá fazendo o quê aqui parado?
Claude: Esperando Rosa.
Pepa: Ah Rosa! O senhor não vai me apresentar? - diz fazendo um gesto com a cabeça apontando pra Frazão.
Claude: Sim, claro. Esse é o meu amigo Frazon. Frazon, essa é a... d. Pepa? Acertei?
Pepa: Isso mesmo. Muito prazer. Pepa à seu inteiro dispor.
Dino aparece.
Claude: Dino, oi! Ainda bem que apareceu.
Dino: Aconteceu alguma coisa?
Claude: Non. Me faz um favor, pede pra Rosa descer logo. Fala que eu tô aqui esperando por ela.
Dino: Tô indo lá.
Enquanto Claude e Dino conversam, Frazão cumprimenta d. Pepa beijando sua mão.
Frazão: O prazer é todo meu d. Pepa.- diz beijando a mão de Pepa.
Pepa: Nossa, quanta gentileza... - diz segurando a mão beijada por Frazão. - Tem certeza que não querem um cafezinho?
Claude: Absoluta.
Pepa: Que pena!
Frazão: Fica pra próxima d. Pepa.
Claude: Olha, Rosa vem vindo, graças à Deus.
Rosa: Cheguei...
Pepa: Oi Rosa!
Rosa: Como vai d. Pepa?
Pepa: Bem...tá bonitona, hein.
Rosa: Obrigada, a senhora também está linda.
Pepa: Você acha?
Rosa: Acho sim, agora nos vamos indo que nós estamos atrasados... - Rosa sai andando enquanto Claude Frazão se despendem.
Claude: Foi um prazer.
Frazão: Tchau d. Pepa.
Pepa: Tchauzinho.
Beto surge com seu pai.
Beto: Claude... Como vai?
Claude: Oi Beto.
Beto: E aí Frazão?
Frazão: Tudo bem, rapaz?
Beto: Pai, esse é o Claude.
Oi Cláudia, fiquei de queixo caído com a fineza de Frazon, ao beijar a mão de D.Pepa!E aquele banana de pijama e regata (Claude), sempre fazendo pouco de Serafina, que safado, tem que ser castigado! Faz alguma coisa, por favor! Bjs.
ResponderExcluirEsse Claude eihn... Não vejo a hora dele cair de quatro pela Rosa!
ResponderExcluirBjusss
Claudia, que delicadez do Frazão beijar a mão da Pepa... Estou esperando ansiosa a parte de amanhã... como sempre 10
ResponderExcluirComo sempre 10. Mas deixe o Claude com ciumes do Carlos. Por Favor quero ver esse francês sofrer um pouquinho; nem que seja só na sua versão. Não vejo a hora dele cair de quatro pela Rosa! Aguardando a proxima parte; mt anciosa. kkkk
ResponderExcluirClaudiaa!! li as partes 27,28 e 29 de uma vez! tava atrasada.. AMEI AMEI!! o ciúmes do Claude, o seguro de vida do afranio, a dádiiiii que perfeita, gostando do "Paulão"..o cafézinho do Claude pro paulo.. os dois dormindo no mesmo quarto e a rosa acordada sentindo o abraço do Claude...e o frazón, sempre educado, um gentleman com a Pepa!! continua, tá?? Parabéns!!
ResponderExcluirAiiii mulherada!!! Tá acabandoooooo! Bj pra vcs.
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