Chega o dia de casamento de Terezinha e Beto. Rosa estava com Terezinha numa salinha ao lado da igreja, teminando de se arrumar.
T: Ai Rosa, eu estou tão nervosa.
R: Calma Terezinha, você está tão linda.
T: E tão feliz, e o seu quando vai ser?
R: Meu casamento?
T: É, um casamento de verdade ele não te pediu ainda?
R: Eu ia contar depois, mas já que você perguntou... Ele me pediu em casamento ontem.
T: Sério Fina? E ele foi romantico?
R: Demais, vamos nos casar mês que vem.
T: E você está feliz?
R: Claro né. Casar com Claude é meu sonho, sempre quiz isso... desde que conheci ele.
T: Que bom que você não casou com o Julio.
R: É, que bom.
A: Filha já está pronta? Ai que linda que você está.
T: Já está na hora mãe? O Beto já chegou, e ele está bonito? E os convidados já chegaram?
A: Calma Terezinha, o Beto está lindo e nervoso te esperando lá no altar.
T: E o papai cadê? Ele tem que me levar até o altar.
R: Calma Terezinha, nunca vi pra ficar tão nervosa.
T: No dia que você for se casar você vai ver como é.
G: Pronto?
T: Vamos pai?
A: Espera um pouquinho, até eu e a Serafina chegarmos lá.
Rosa fica ao lado do marido que a recebe com um beijo.
Toda a cerimônia acontecia...
Padre: Se alguém tiver algo contra esse casamento, fale agora ou cale-se para sempre.
M: Eu tenho padre. Eu tenho.
Todos encaram Milton espantados.
M: Eu amo essa garota, e ela me ama. Ela ia se casar comigo.
T: Eu não amo você Milton, eu amo o Beto.
B: Sai daqui Milton.
G: Não me faça ir até aí te arrancar dessa igreja a força.
M: Daqui eu não saio a não ser que seja casado com a Terezinha.
B: Ah, não sai? -Dino, Giovani e Claude vão dos lados de Beto.
D: Você tem certeza que não vai sair?
M: Você não vai ser feliz com ele Terezinha. Deixa eu te fazer feliz gatinha.
T: Você já teve a sua chance Milton, e me provou que não presta. Ainda bem, porque assim eu descobri o amor da minha vida.
M: Depois... não diga que eu não te avisei.
C: Menino maluco, vem aqui estragar o casamento da minha cunhada... -reclama ele, depois bate com as mãos na perna indignado e volta para o lado de Rosa.
Padre: Podemos continuar?
T: Claro.
Eles terminam o casamento na maior alegria e sem interrupções.
C: Quer dançar? -diz na festa, estendendo a mão para ela enquanto vários casais dançavam.
R: Claro. -ela vai com ele dançar.
C: Festa linda. -eles dançavam coladinhos.
R: É sim.
C: A nossa tem que ser assim anh?
R: Você quer uma festa grande assim?
C: Quero convidar todo mundo que eu conheço, pra todo mundo saber que eu estou casando com você, a mulher que eu amo.
R: Sabe o que me veio na cabeça agora? -ela se afasta um pouco.
C: O que chéri? -a puxa novamente.
R: Nós não podemos nos casar enquanto os americanos estiverem aqui.
C: Mon dieu... Vou ter que esperar mais? Non... non quero esperar.
R: Se nos casarmos eles vão ficar sabendo.
C: Mon dieu, pois que fiquem sabendo. Falamos que nós ainda non nos casamos na igreja apesar de que o nosso casamento é de verdade.
R: É, não é uma mentira. Mas será que eles não vão achar que estavamos os enganando até hoje?
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Milton chega em casa irritado.
M: Vamos embora desse país logo Antoninho. Aqui não tem pessoas do nível da nossa famlia.
C: Credo Milton, o que aconteceu.
M: Nada Cleide, nada.
A: Você concorda em ir embora Cleide?
Cleide dá de ombros.
C: Por mim.
A: Então eu vou comprar as passagens. Depois eu preciso fazer uma coisa.
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Hugo leva Janete para fora do salão onde todos dançavam pela noite.
J: Que foi Hugo, estava passando mal lá dentro?
H: Não querida, eu queria ficar sozinho com você.
J: Sozinho porque?
H: Eu te acho uma pessoa magnifica sabia?
J: Acha? Ah, obrigada Hugo... eu também gosto muito de você.
H: Janete. -ele se ajoelha. -Você aceita se casar comigo?
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Antoninho chega na festa de casamento.
R: O que você está fazendo aqui Antoninho? Ja não chega o seu irmão querer estragar o casamento agora você?
A: Meu irmão estragou o casamento?
C: Ele quiz... e se você ficar fazendo escandalo aqui também, pra chatear minha cunhada você vai ter que se ver comigo ahn?
A: Não, eu não vim fazer escandalo não. Desculpe pelo Milton, ele não vai mais causar problemas.
R: Espero que não.
C: O que você veio fazer aqui?
R: Que eu saiba você não foi convidado.
A: Vocês não vão mesmo com a minha cara né?
R: Porque será?
C: Será que é porque ele ficou colocando chifre na minha cabeça? Ou foi porque passou algumas informações confidenciais pra Nara?
A: Peço desculpas por isso. Mas a Nara me seduziu, você sabe... a carne é fraca.
C: Non, eu non sei.
A: Eu estou procurando a Janete, vocês viram ela?
R: Não vi.
Gurgel: Eu vi a Janete indo lá pra fora.
A: Valeu... -ele vai para fora.
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N: O moço, uma esmolinha, estou morrendo de fome.
H: Com essas roupas eue stu vendo que está morrendo de fome mesmo.
N: Que que tem as minhas roupas? Sou pobre, mas não deixo de ser elegante. Esmolinha por favor?
M: Deus tenha piedade, essas mulheres fazem ponto até na frente da igreja. Que pecado.
Um homem buzina para Nara e baixa o vidro do carro.
H: E aí, quanto que você está cobrando? Espera aí, eu conheço você de algum lugar...
N: Não conhece nada. -ela esconde a cara e sai dali.
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J: Casar Hugo?
H: Sim.
J: Claro que eu aceito.
A: Janete, não vai aceitar não. Eu vim aqui... -ele se ajoelha. -pra te pedir em casamento, e aí você aceita?
J: Isso não foi nada romantico Antoninho.
A: Desculpa, é que eu estou sem tempo. Mas você aceita ou não?
H: Ela já aceitou casar comigo.
A: Eu nem estou falando com você. Janete?
J: Ai gente, vocês me deixam confusa.
H e A: Janete? -indignados, os dois pensavam ser o predileto dela.
J: O Hugo foi mais romantico e eu vou me casar com ele.
H: E nós vamos nos casar na Espanha.
J: Na Espanha? Assim, fora do país?
H: Sim.
J: Ai Antoninho, não fica com essa cara. Parece até que alguém morreu, credo.
A: Você quer que eu fique com que cara? Se eu tenho uma "mãe" que rouba os filhos e um irmão -olha para Antoninho. -que rouba minha namorada.
J: Não fala assim, você pode ser o padrinho. Né Hugo?
H: Sim, afinal você e seus irmãos vão para Espanha omigo não vão?
A: Depois dessa estou pensando em não ir. Só vou porque já comprei as passagens.
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R: Claude?
C: Fala chéri. Você está bem? Está branca.
R: Não, eu estou muito mal. Muito mesmo.
C: Mas me fala o que você tem?
R: Enjoo, eu preciso ir no banheiro.
"C: Mon dieu, denovo? Será que era o bolo do casamento? Tomara que non, porque eu também comi."
F: Daí Claude, meu amigo. Como vai?
C: Eu vou muito bem, e você?
F: Indo. Mulher gosta de pressionar pra essas coisas de casamento hein?
C: Falando em casamento, tenho uma novidade pra você.
F: Que novidade?
C: Eu pedi Rosa em casamento.
F: Que? Você vai se casar, de verdade?
C: Vou. -ele diz contente.
F: Meus parabéns. Cadê a Rosa? Preciso parabenizar ela também.
C: Ela foi ali no banheiro.
Rosa volta e Frazão a abraça forte.
F: Meus parebéns Rosa, vai se casar hein?
R: Shii, fala baixo Frazão... eu vou contar pra minha família hoje a noite.
F: Ah ta. Mas, parabéns viu?
E: Parabéns porque? Vai dizer que está grávida Rosa?
R: Não. É que eu e o Claude vamos nos casar. -ela pega a mão dele.
E: Denovo? Está vendo Frazão eles vão se casar pela segunda vez, e você nada né?
F: Não Erci, eles vão se casar de verdade pela primeira vez.
C: Isso, a primeira non conta.
R: Eu tenho que falar com a Joana. O vestido. -ela procura a amiga. -Ela está ali, eu já volto.
C: Ei, Rosa?
Ela olha para ele.
C: Você melhorou?
R: Um pouco. -ela dá um celinho nele, que não se contentando só com um celinho a segura forte pela cintura e a beija intensamente.
Frazão faz um barulho com a gargata, para chamar atenção.
F: Com licença, só queria lembra-los de que tem um montão de gente nesse salão.
R: Eu vou lá, falar com a Joana.
E: Melhorou de que?
C: Rosa estava com enjoo, ela anda comendo muita coisa vencida. Non é possível, todo segundo ela está correndo pro banheiro.
E: Todo segundo? E me diz uma coisa, ela não anda om uns desejos?
C: Ela non me pediu nada que eu me lembre. Se bem que esses dias ela fez uma coisa muito estranha, um mistureba de cachorro quente com doce-de-leite. -ela fala rindo.
F: Eca, e ela comeu isso?
C: Comeu, e disse que estava uma delicia.
E: Ai, eu nem acredito. Frazão, meu amor, nós temos que fazer umas comprinhas. -ela olha pra Claude.
F: Você muda rapidinho de assunto hein? De doença pra compras.
E: Ah... como homem é bobinho.
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R: Joana, eu preciso falar com você.
J: Fala Rosa.
R: É que tem que ser em particular. -ela explica olhando para as pessoas que estavam ali, a familia e os amigos do cortiço.
A: Nem eu posso saber filha?
R: Você vai saber mãe, mais tarde.
J: Vamos ali no cantinho.
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B: Claude, Frazão. Esse aqui é meu pai.
C: Prazer em conhece-lo Carlos.
F: Prazer.
Ca: O prazer é todo meu rapazes. Você é o Frazão e você Claude, certo?
C: Exatamente, eu tenho que te agradecer muito.
Ca: Porque?
C: Por non assinar o divorcio de Nara.
Ca: Ah sim, te livrei de uma boa.
C: É.
Ca: Eu queria conversar com você, o Egidio tinha uma parte na sua empresa e como ele morreu e Nara a filha mais velha dele é foragida da policia tudo de Egidio fica no nome de Beto.
C: Eu já havia pensado nisso.
B: Claude eu queria saber se você quer comprar essa parte, não sei.
C: Non... que tal você ser meu sócio Beto?
B: Seu sócio? Seria um prazer. -eles apertam as mãos. -Eu sempre quiz trabalhar naquela empresa se você quer saber.
Ca: Filho, desculpa sair assim... mas se eu não for agora vou perder meu voo.
R: Oi pra vocês.
B: Raquel?
R: Estou atrasada eu sei, onde está a Terezinha?
B: Ela está conversando com a mãe dela, ali. -ele aponta. -Porque?
R: Eu devo um pedido de desculpas a ela.
C: Vai sim filha, eu vou procurar a Alabá pra nós irmos.
B: A Raquel e a Alabá?
C: Sim, nós três vamos viajar. Com licença.
B: Eu não sabia que a Raquel também ia.
E: Assim eu me sinto melhor, tirei um homem da vida dela, mas coloquei outro.
*risos.
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J: Fala Serafina, o que foi?
R: Eu vou me casar daqui a 1 mês.
J: Que bom Serafina, felicidades. Espera aí, porque você não quiz contar pra sua familia? Não vai me dizer que é outro casamento de mentirinha?
R: Não, que isso. Eu vou me casar com o Claude.
J: E vai contar só hoje a noite? Qual é o problema, acha que seu pai não vai abençoar esse casaemento?
R: Vou contar hoje sim. O problema não são eles, é o vestido.
J: Rasgou?
R: Não.
J: Pior, manchou?
R: Não D. Joana, eu não tenho vestido. Queria muito que a senhora fizesse um pra mim.
J: Ah, é isso. Tantos estilistas maravilhosos que poderiam fazer o vestido pra você.
R: Mas eu quero que a senhora faça, você é uma ótima costureira Joana. Sempre quiz que meu vestido fosse feito por você.
J: Eu faço.
R: Que bom, obrigada Joana. Depois aertamos os custos ok?
J: Que isso, imagina. É meu presente de casamento.
R: Ah é? Então tá.
J: Passa lá em casa mais tarde, pra tirar as medidas, afinal só temos 1 mês.
R: Passo sim, depois que eu falar com meus pais. Eu vou lá com o Claude, obrigada Joana. -ebraça a amiga.
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R: Terezinha, posso falar com você?
T: Oi Raquel. Vamos lá fora.
Lá fora, as duas se olharam por um tempo.
R: Eu nem sei por onde começar. Eu me arrependo muito, muito mesmo de tudo que eu te fiz. De seduzir seu namorado só pra ajudar a minha mãe. Eu só queria ajudar ela, não destruir sua vida. Eu agi sem pensar. Não espero que me perdoe muito cedo, ou nunca. Mas me desculpe.
T: Está perdoada. Graças a você eu vi como era o canalha do Milton, e conheci Beto que é o amor da minha vida. -ela sorri.
R: Obrigada, de verdade. Você tirou um peso da minha conciência. E eu concordo com você em parte que isso foi bom. O Milton é um canalha mesmo, trair no dia do próprio noivado é demais.
T: É mesmo. Eu sofri muito, mas agora eu estou bem.
R: Posso te dar um abraço?
T: Claro. -ela abra os braços e recebe Raquel.
R: Eu já vou indo, felicidades.
T: Obrigada Raquel, tchau.
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Rosa volta para o lado do marido e Erci começa a observar descaradamente a barriga dela. Frazão percebe e a cutuca.
E: Ai Frazão.
F: Erci, meu amor, vamos ali dançar mais um pouquinho. -eles vão.
R: Claude esse vestido está me deixando gorda?
C: Non chéri.
R: Será que eu que engordei?
C: Porque chéri?
R: A Erci estava olhando pra minha barriga de uma forma muito estranha.
C: Erci é maluca meu amor.
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F: O que deu em você, deixou a Rosa com vergonha.
E: Vergonha de que?
F: O jeito que você ficou olhando pra barriga dela.
E: Ué baby, eu só estava observando se ela já tinha engordado.
F: Porque, casamento engorda?
E: Ô se engorda. Principalmente quando a mulher engravida.
F: O que? Vai me dizer que a Rosa está grávida?
E: Claro Frazão, se toca. Enjoos e desejos. Aposto que ela está grávida.
F: O Claude teria me dito alguma coisa Erci.
E: Se duvidar eles nem sabem ainda.
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A: Tchau Rosa, tchau Claude. -ela se despede deles com um abraço demorado. -Vou sentir saudades.
R: Também vamos Alabá, mas você vem nos visitar não?
A: Claro que sim. Deixa eu te apresentar o Carlos.
C: Prazer.
R: Prazer, eu sou Rosa.
C: Nós já vamos indo. Estamos atrasados pro vôo.
R: Vocês vão pra onde?
C: Eu quero conhecer a terra da Alabá. Estamos indo pra Nigéria.
R: Boa viagem então.
Eles se despedem.
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H: Amanha nós viajamos que tal?
J: Amanha, já?
H: Claro, quando antes melhor.
J: Mas e meu trabalho?
H: Vocês não vai mais precisar trabalhar Janete. Adeus Brasil.
J: Adeus Brasil. Que horas é o vôo?
A: Amanha 9 horas.
J: Gente, eu tenho que ir pra casa, arrumar minhas coisas.
H: Não precisa arrumar nada, lá nos compramos tudo que você quizer.
J: Mas eu não posso ir sem roupa né Hugo. Me leva pra casa?
A: Se você quizer eu levo.
H: Você vai pra sua, eu levo MINHA noiva pra casa dela. E vê se não se atrasam amanha hein?
A: Pode deixar, até amanha. -ele acena mal humorado.
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Se despede dos noivos e volta pra sua casa.
Hugo e Janete fazem o mesmo depois Janete vai se despidir de Rosa.
R: Já vai Janete?
J: Já Rosa, olha isso. -ela mostra o anel de noivado.
R: Janete, o Antoninho te pediu em casamento?
J: Pediu também.
C: Também?
J: O Hugo foi mais rápido. Amiga eu fiquei tão indecisa, mas o Hugo fez um pedido mais romantico também.
R: Dois pedidos de casamento no mesmo dia, está podendo...
J: Já não era sem tempo né, estava ficando pra titia.
R: E quando é o casamento?
J: Não sei, mas não vai ser aqui.
R: Nessa igreja?
J: Não aqui. -Rosa e Claude não entendem. -Nós vamos nos casar na Espanha.
R: Espanha? Mas longe de todo mundo?
J: É, ele quer voltar pra lá. E vai ser legal também eu me casar fora do país, que chique.
C: Gostei da idéia, que tal chéri?
R: Ah não Claude, eu quero me casar aqui, na igreja de Achiropita.
C: Mas a lua de mel pode ser na França ahn?
R: Claro que sim.
J: Eu já vou indo, ou viajar amanha cedinho.
R: Vamos ter que arranjar outra funcionaria.
J: É, combinei com o Gurgel de acertar isso tudo direitinho amanha com vocês. O Hugo diz que não importa, que eu não preciso mais trabalhar.
R: Vai virar madame.
*risos.
J: Tchau amiga. -a abraça. -Tchau Dr. Claude. -o abraça também e vai embora com Hugo.
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Depois de todos os convidados irem embora e os noivos irem para a lua de mel Rosa e Claude vão para a casa de Giovani, conversar com ele.
G: Sentem. -eles se sentam, Claude tremia.
A: Aconteceu alguma coisa Dr. Claude, ta com frio?
C: Non, estou ótimo, mercy.
G: Foi lindo o casamento não foi?
C: Foi maravilhoso.
R: Lindo mesmo.
C: Falando em casamento... -ele gaguejou um pouco.
Rosa ri do nervosismo dele e conta aos pais.
R: Eu e Claude vamos nos casar. -ela sorri.
G: De verdade?
R: É pai.
C: Na igreja.
G: Na igreja de Nossa Senhora da Achiropita?
C: Sim.
G: Que noticia boa, e quando vai ser?
C: Daqui a um mês.
A: Mas já?
C: Eu já acho tarde demais. Por mim tinha me casado hoje mesmo. Um casamento duplo.
A: Que felicidade, que bom. Fico tão feliz por vocês.
R: Obrigada mãe. -ela beija Claude.
G: Tem que ser logo mesmo Amália, essa barriga vai crescer um monte.
Claude olha pra Rosa, achava que deveriam contar a verdade agora. Contar que Rosa não estava grávida. Mas quando olha pra esposa ela estava pálida.
C: Rosa, está passando mal denovo?
Ela meche a cabeça.
C: Eu vou te levar no médico, isso non é normal. Com licença.
A: Tchau, depois me liga pra saber o que minha filha tem.
G: Tchau minha filha, Dr. Claude.
Claude ajeita Rosa no carro e vai correndo pro médico.
Chegando lá o médico começa a examinar Rosa e Claude ficava fazendo um monte de perguntas idiotas ao médico por preocupação.
M: Eu vou fazer um exame de sangue, pra ver se a minha suspeita se confirma.
C: Isso, faz tudo que for possível.
O médico volta com a agulha.
M: Se você passa mal ao ver sangue recomendo que espere do lado de fora.
C: Você vai enfiar essa agulha desse tamanha no bracinho da minha esposa.
R: Claude?
C: Sim chéri.
R: Menos, muito mesmo, quase nada.
M: Daqui a pouco eu volto com o resultado. -diz ele depois de recolher o sangue dela e vai ao laboratório.
C: Está doendo seu bacinho amor?
R: Não, é só uma picadinha Claude.
C: Deixa eu dar um beijinho pra ver se melhora. -ele beija o braço dela.
Algum tempo depois o médico volta.
C: Enton doutor, minha esposa está bem?
M: Estão bem, sua esposa e o bebê.
C e R: Bebê?
M: Sim, esses enjoos são normais na gravidez, principalmente nos três primeiros meses. -o médico explicava a Rosa que olhava atentamente pra ele até ouvirem um estrondo.
R: Claude? -ela vê o marido caído no chão.
Claude acorda deitado com Rosa o mirando.
C: Oi Rosa, eu tive um sonho ton bom, lindo. -ele olha ao redor. -Non foi um sonho non é?
R: Não...-ela olha a cara de bobo que ele faz. -só não vai desmaiar denovo.
C: Non, Rosa. Estou tão feliz, eu te amo, te amo chéri.
R: Eu também amor.
C: Eu amo os dois. Eu será que tem mais de um aí dentro. -ele beija a barriga dela com carinho.
R: Mais de um?
C: Podia ser, imagina se você estivesse grávida de trigêmeos. -ele sonha.
R: Não ia nem passar pela porta do apartamento.
*risos.
C: Mas eu queria um monte.
R: Um de cada vez Claude, por favor. Eu não dou conta.
C: Claro chéri, afinal temos a vida inteira pela frente, anh? -ele a beija acariciando sua barriga.
M: Acordou, finalmente.
C: Nós já podemos ir?
M: Claro, eu já dei as instruçoes a sua mulher, os enjoos são normais.
Claude não tirava o sorriso da cara.
C: Mon dieu... eu estou sonhando? Me belisca Rosa... non, non belisca non.
Eles voltam para casa.
No dia seguinte Rosa vai até o cortiço e tira as medidas para o vestido de noiva, e avisa a amiga pra deixar mais largo na barriga.
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Em meio a outra depressão Alzira decide definitivamente ir para o exterior, pelo menos por um tempo para se tratar. Se despede de todos os amigos e segue viagem.
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No dia do casamento de Rosa e Claude.
Rosa se arrumava em casa e Claude nervoso tomava uns drinks com Frazão.
R: Joana, o vestido ficou perfeito, ainda bem que eu não engordei muito não é?
J: É, sorte que esse casamento saiu rapidinho.
A: Filha, estou tão feliz que você esteja grávida de verdade.
R: Eu também mãe, estou muito feliz.-ela acaricia a barriga.
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F: Nervoso?
C: Non...
F: Imagina se não está. O sofá treme sozinho né.
C: Exagerado. -ele começa a roer as unhas.
F: Para com isso cara, está me deixando com raiva já. E para de beber também, ninguém merece você se casando bêbado.
C: Non estou bêbado.
F: Ainda. Claude eu convidei um amigo meu pro casamento não faz mal não né. Não! que bom. Amo você.
C: Non faz mal non. Eu conheço?
F: Não. É um cara que me ajudou nuns lances aí.
C: Eu vou lá em cima ver a Rosa. -ele diz impaciente e sobe correndo e bate na porta.
J: Deve ser o maquiador. -ela abre a porta.
C: Oi.
Joana o empurra pra fora.
C: D. Joana, eu preciso ver minha mulher.
R: Não Claude, vai dar azar se você me ver vestida de noiva antes do casamento.
C: Mon dieu... eu quero você chéri.
A: Sai daqui Dr. Claude. -vai lá pra baixo.
Cabelereiro: Com licença querido, a noiva onde está?
C: Minha noiva está ali dentro.
Ca: Credo querido, você que é o noivo?
C: Eu mesmo porque?
Ca: Está precisando de uma ajudinha no cabelo, na barba?
C: Estou bem assim. -ele desce.
Ca: Olá, amiga seu cabelo é linda, como você vai querer ele?
R: Não sei, como você acha que fica melhor?
Ca: Eu acho mara deixar ele preso meio de lado assim ó. -ele vai mechendo no cabelo de Rosa e a preparando.
Amália desce.
C: E a Rosa, já podemos ir?
Frazão ri.
F: Você acha que vai com ela no mesmo carro? Vão entrar juntos na igreja também? Você vai primeiro Claude.
C: Ah, mas ela está bem? E nosso filhinho?
A: Ela já está pronta, o senhor pode ir. Nós vamos sair um pouquinho depois de você.
C: Eu posso ver ela agora?
F: Vamos logo Claude. -ele vai puxando o amigo. -Desse jeito você vai chegar lá parecendo que levou uma surra, se acalma cara. -ele dá uma ajeitadinha no amigo.
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Amalia sobe novamente pro quarto.
A: Ele já foi.
Ca: Você está linda amiga.
R: Obrigada. -no fim ela prendeu o cabelo deixando ums mechas soltas.
T: Já podemos ir.
R: Não, a noiva sempre chega um pouquinha atrasada.
Ca: É verdade queridinha, só não chega tarde demais que o bofe foge viu? -ele ri.
R: Vocês podem ir, fala pro papai subir.
T: Eu aviso. Vocês está linda Rosa.
R: Obrigada.
A mãe, irmãe amiga Joana vão para igreja enquanto ela espera um pouco, para se atrasar.
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Nara andava por uma ruazinha pobre em busca de abrigo. Ela se senta em um jornal no chão e uma materia lha chama a atenção. Ela lê.
"E mais uma vez o empresário Claude Antoine Geraldy se casa com sua esposa Serafina Rosa Petrony Geraldy, a diferença é que dessa vez é na igreja..."
N: Eles vão se casar? De verdade? Já era pra eles terem se separado faz tempo. Que ódio. Mas esse casamento não vai acontecer, não mesmo.
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C: Ela está demorando demais, Mon dieu.
F: Pode ter certeza que ela fugiu.
C: Fugiu nada Frazon, para com isso. Ela já estava arrumadinha, D. Amalia me disse.
F: Claro que estava arrumadinha, ela vai se casar... mas não com você.
C: Que isso Frazon, vira essa boca pra lá.
F: Nesse momento ela e o pai devem estar entrando em outra igreja. Imagine que linda que ela não deve estar.
C: Belo amigo você ahn? Está ajudando muito, eu já estou até começando a suar.
F: Agora ela já deve estar dizendo sim pro padre. Quem será que é o noivo. O Paulo?
C: Frazon, se você non calar essa boca eu vou acabar esse casamento sem padrinho ahn?
F: Calei.
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R: Pronto pai, já podemos ir.
G: Você está muito linda filha. -ele diz emocionado.
R: Oh pai, não chora.
G: Eu já perdi a Terezinha, agora você também...
R: Pai, você não perdeu ninguém, continuo sendo sua filha e a Terezinha também. Quanto drama. -ela abraça o pai.
G: Eu te amo minha filha.
R: Também te amo pai. -ela sente um enjoo. -Vamos agora?
Eles vão para a igreja.
A música começa a tocar e Claude se desperta de pensamentos ruins que Frazão fez ele pensar. Ele respira aliviado quando vê Rosa linda entrando de mãos dadas com o pai na igreja que estava linda decorada com rosa.
"C: Bem que dizem que a gravidez deixa a mulher mais linda."
Rosa vai entrando na igreja com o pai, sorrindo amigavelmente para os amigos que lotavam a igreja, mas o que ela queria ver mesmo era o marido, que estava elegante em um terno preto. Parecia uma eternidade, mas finalmente Rosa chega ao altar.
G: Deus te abençoe minha filha.
R: Amém paizinho. -ela sorri.
G: Cuida bem da minha filha. -abraça Claude.
C: Eu vou seu Giovani, pode ter certeza.
G: É bom mesmo, que se não fazer ela feliz eu te mato. Desculpe seu padre.
Claude e Rosa se olham encantados sorrindo por um instante e colocam-se em seus lugares pra dar inicio a cerimônia.
O padre inicia a cerimonia e inicia o dialogo.
P: Claude Antoine Geraldy e Serafina Rosa Petrony Geraldy, vieram aqui para celebrar o vosso Matrimónio. É de vossa livre vontade e de todo o coração que pretendem fazê-lo?
Claude e Rosa se olham e respondem juntos olhando um para o outro.
C e R: Sim.
P: Vocês que seguem o caminho do Matrimónio, estão decididos a amar-vos e a respeitar-vos, ao longo de toda a vossa vida?
C: Estou. -ele responde rapidamente e olha para a esposa.
R: Sim.
P: Estão dispostos a receber amorosamente os filhos como dom de Deus e a educá-los segundo a lei de Cristo e da sua Igreja?
Rosa acaricia a barriga. e Claude olha para o gesto dela.
Eles prosseguem com a cerimonia e o casal respondia a cada pergunta com muita felicidade e amor. Eles trocam as alianças.
C: Serafina, receba esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. -ele olhava nos olhos dela que encaravam a aliança entrar em seu dedo.
R: Claude, receba esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. -ela sorri novamente para ele.
P: ... Eu vos declaro, marido e mulher. Pode beijar a noiva.
Eles se viram lentamente e se se aproximam até seus lábios se encontrarem e se beijam.
R: Eu te amo. -ela diz ainda de olhos fechados.
C: Eu te amo. -a beija novamente.
Em seguida eles saem da igreja sorrindo e acenando para os convidados animadamente.
Do lado de fora os convidados jogam arroz nele.
C: Arroz... pra ter sorte no casamento.
R: Sim.
Eles seguem para a festa. E tem a primeira dança.
Eles dançam lentamente e se beijam sendo observados pelos convidados até o salão ir se enchendo de pares.
R: Hoje é o dia mais feliz da minha vida.
C: Da minha também.
Eles se divertem durante a festas e conversam com convidados.
~~~~~~~~~~~~
Nara observava a festa do lado de fora.
M: Nara?
N: Oi Mauricio? Tudo bem?
M: Estou ótimo e você?
N: Bem, eu já ia entrar, lindo casamento não acha? Eu já ia entrar, mas esqueci uma coisa no carro.
M: Você acha que só porque eu moro no meio do mato não fico por dentro das notícias? Eu sei que você está foragida da policia.
N: Você vai me entregar?
M: Eu deveria. Mas desde que você apareceu lá em casa que eu não te esqueço. Vamos fazer um acordo.
N: Um acordo?
M: Claro, você vem morar comigo e me ajuda em uns servicinhos lá de casa... aquela coisa, tirar leite das vacas, agora eu comprei mais duas, lavar umas roupinhas.
N: Você lembra a ultima vez que eu fiz isso?
M: Lembro, mas você vai pegando o jeito, é só praticar. Você mora comigo e eu não te entrego. Ou eu te entrego agora e você fica presa pro resto da sua vida.
N: Não, cadeia não. Mas nós podemos resolver isso de outro jeito né... -ela tenta correr, mas ele a alcança.
M: Não adianta tentar fugir, eu te entrego.
N: Não tudo bem, eu vou com você.
M: Ótimo. Podemos ir agora. Cheguei atrasado pra esse casamento mesmo.
"N: Que ódio, o pior é que eu nem tenho como fugir daquela fazenda fedida e horrorosa."
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Eles terminam o casamento e vão para sua lua de mel em Paris.
C: está gostando daqui chéri?
R: É tudo muito lindo amor.
C: Eu nunca pensei que pudesse ser ton feliz casado.
R: E eu pensei que esse momento nunca ia chegar.
C: Mas já que chegou, temos que aproveitar. -ele passeia sua mão pelo corpo da esposa, que suspirava em seu ouvidoe acaricia sua nuca delicadamente. Ele a beija e tem uma romantica noite de amor, como cada uma era pra eles, como se fosse a primeira vez.
Eles passam a semana inteira assim e voltam para o Brasil.
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M: Nara, você está ficando cada dia melhor. Está se adaptando a fazenda.
"N: Pelo menos aqui tem comida"
N: É, estou pegando o jeito.
"N: Eu te mato caipira."
M: Chega de tirar leite das vacas por hoje. Alimenta os porcos. Depois eu tenho umas roupas pra você lavar.
N: Quer saber, eu quero sair daqui! Nem que seja pra ir pra cadeia, me denuncia Mauricio.
M: Não vou fazer isso não.
N: Você é um idiota, burro, imundo. Eu não quero lavar suas cuecas sujas.
M: Não adianta falar assim, eu não vou te denunciar. Você não imagina o quanto eu tempo descansado enquanto voê faz esses serviços pra mim, estava muito puxado pra mim. Eu vou carpi a terra lá pra traz, vê se não demora com os porcos viu?
"N: Ai que ódio, até delegacia é melhor que isso. Eu estou vivendo num inferno."
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Meses depois, Rosa acorda no meio de noite chuvosa.
R: Claude. -ela o chama.
C: Que foi chéri, o bebê vai nascer?
R: Não, eu estou com desejos.
C: Desejos? Não dá pra esperar até amanha pra ter esse desejo chéri? São 5:30...
R: Amor, é desejo de grávida.
C: O que você quer chéri?
R: Eu estou com vontade de comprar um refrigerante.
C: Mas non tem em casa. Vou ter que ir no mercado.
R: Vai nessa chuva amor?
C: Non mon amour, estava pensando em ir na próxima.
R: Eu não quero que você pegue um resfriado.
C: E eu non quero que meu filho nasça com cara de refrigerante.
Ele vai em busca do refrigerante e minutos depois volta um pouco molhado.
C: Pronto. -ele beija a esposa e lhe alcança um latinha de refrigerante.
Rosa olha a latinha desanimada.
C: Que foi, não gosta desse sabor?
R: Não é isso, é que eu queria na garrafinha de vidro.
C: Rosa o gosto é o mesmo.
R: Claude, você quer que seu filho nasça com cara de garrafa de refrigerante? -ela pergunta alterada fazendo drama.
C: Non, non. -eu já volto.
Rosa sempre tinha uns desejos estranhos no meio da noite e Claude fazia tudo por ela e pelo bebê.
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Com o passar do tempo Mauricio conseguiu fazer a cabeça de Nara e fez ela perceber que tudo que fez foi errado. Ela entende e a cada dia que passava sentia-se mais culpada. Ela já estava se acostumando a fazenda, apesar de que nunca se sentiria feliz ali.
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Alzira voltou do exterior casada com um médico, o que estava lhe ajudando em seu tratamento e eles estavam felizes, ela sem uma crise de depressão a muito tempo.
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Mais alguns meses se passaram
D: D. Rosa, carta pra senhora.
R: De quem é?
D: Não sei não. -entrega a carta.
Rosa abre a carta e lê:
"Desculpa por todo mal que te causei, eu me arrepende e estou pagando por tudo."
R: De quem será isso? -ela começa a sentir contrações. -Ai, calma filho. Espera um pouquinho. CLAAAAAAUDE.
C: O que aconteceu? -ela vai correndo até ela.
R: Vai nascer. -ela responde sentindo dor.
C: Dádi, fala pro Rodrigo preparar o carro. -ele pega a esposa no colo e eles vão para o hospital. Chegando lá.
C: Minha esposa vai ter o bebê.
Enfermeira: Só um segundo, vou ver um médico que possa fazer o parto.
C: Isso, mas vai rápido senon ele vai nascer aqui mesmo.
E: Tem apenas um médico, espero que não tenha problema dele ser homem.
R: Problema nenhum.
C: Como non, eu quero uma médica. Non quero nenhum homem fazendo o parto.
E: Sinto muito senhor, só tem ele disponivel.
C: Como assim, non... Nós vamos esperar.
R: Claude! -ele se abaixa e coloca a mão na borda da cadeira em que ela estava sentada. -Nosso filho quer nascer, eu não posso esperar. Entendeu? -ela apertava a mão dele descontando toda dor que sentia ali.
C: Entendi, perfeitamente. -ele volta para a enfermeira. -É esse mesmo.
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1 ano depois.
R: Está pronto meu amor?
C: Estou terminando de arrumar o Pedrinho chéri. O que eu coloco no pézinho dele, ahn?
R: Coloca esse all star. -ela os observa. -Coisa linda da mamãe.
R: Você sabe o nome do livro da Ninica?
C: Se chama "Uma Rosa com Amor"
R: Lindo nome.
C: É lindo mesmo. Vamos, senon vamos nos atrasar pra estréia.
Claude pega o filho no colo e beija Rosa intensamente.
R: Não faz mal se nos atrasarmos só um pouquinho, faz?
C: Non. -ele põe Pedro no berço. -e beija a esposa novamente, e novamente acariciando-a.
Pedro chora.
R: Que foi amorzinho? -ela vai ver o bebê. -Melhor nós irmos, ele não quer ficar em casa.
C: Deixa que eu carrego.
R: Não pode deixar. Ele quer ficar com a mamãe.
C: Non, ele quer ficar com o papai.
R: Papai vai dirigir.
C: Non, Rodrigo vai dirigir.
Dádi que os observava surge com a solução.
D: Ele não vai nem no colo de um nem do outro. Ele vai sentado na cadeirinha que é mais seguro.
No carro senta Rosa de um lado e Claude de outro do filho. Eles conversavam e brincavam com o filho. Claude beija Rosa. Pedrinho chora, e quando eles param de se beijar a bebê para de chorar.
C: Está com ciumes da mamãe? -ele a beija novamente e a criança volta a chorar.
*risos.
Os dois beijam o filho, um de cada lado da bochecha.
Fim!
Nicole, bonito, gostei muito. Missão cumprida, não é amiga? Obrigado por abrilhantar o nosso blog e continue a fazer isso. Beijo.
ResponderExcluirParabéns Nicole! Muito bonita tua versão, leve, divertida, romântica como deveriam ser todas as histórias. E o final foi ótimo, gostei de ver Nara reconhecendo seus erros, tua mensagem foi boa: todos podem melhorar, ninguém precisa permanecer para sempre no erro. E gostei de ver Dádi conscientizando os pais da importância do uso da cadeirinha! Nicole, você, assim como as outras meninas escritoras,do blog, deve continuar a escrever, pois promete! Obrigada pela alegria que nos deu! Beijos
ResponderExcluirParabés Nicole!!!!! Terminou com chave se ouro. Ficou muito lindo! Bjs
ResponderExcluirNossa Nicoli lindo este final, pena que acabou!! rsrs!! Sua história foi ótima, a cada capitulo consegui imaginar o Claude e a Rosa e todos os demais personagens!! Goatei do rumo e final que você deu para todos sem excessão, ficou tudo perfeito!! Continue escrevendo, você tem talento pra coisa!! Parabéns, beijoss e muito sucesso!!
ResponderExcluirolha amiga esse sim era o final que nós mereciamos, vc é demais.......bjus
ResponderExcluirEug,eu que agradeço por oferecer esse espaço no blog pra mim!
ResponderExcluirMaria do Sul,Raquel, Maite fico feliz que tenha gostado da versão, obrigada pelos elogios e incentivos.
Dani, obrigada!
Obrigada a todos pelo carinho.
Mais uma vez,Parabéns Nicole!Amei do início até o desfecho final da tua história ,que Deus continue iluminando tua vida .E continue com este dom maravilhoso .Abraços
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