terça-feira, 10 de agosto de 2010

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO DA NIII - PARTE 19

C: Você quer voltar pra casa hoje? -pergunta a Rosa que estava com a cabeça no ombro dele o abraçando.


R: Será que os americanos não vão ficar chateados Claude?

C: Non... é só falarmos que ocorreu um imprevisto na construtora. Intrometidos do jeito que ele são vão querer ir junto pra ajudar. -diz ele se levantando rapidamente e colocando um calção e a regata.

R: Eles são boas pessoas. -diz suavemente.

C: Ótimas pessoas. -resmunga irônicamente.

R: Eu estou tão cansada. -diz ela sem conseguir se levantar afundando a cabeça nos travesseiros.

C: Fica aqui que eu já volto, ahn? -e lhe beija suavemente.

R: Onde você vai?

C: Te amo. -pisca para ela e fecha a porta atraz de si.

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Mr: Jogadas no chão?

Ms: Yes, Smith.

Mr: E você estava duvidando deles...

Ms: Eu convidei eles para o café da manha. Mas pelo jeito vão demorar para descer.

C: Bom dia.

Mr: Bom dia Claude. -diz disfarçando.

Ms: Rosa não vem?

C: Non, hoje eu vou fazer uma coisa diferente.

Ms: Diferente como?

C: Hoje Rosa vai tomar café da manha na cama. Tem alguma bandeja...? -pergunta procurando.

Ms: Yes, aqui. -ela alcança para ele.

C: Vocês non vão se incomodar ahn?

Mr: Não, de maneira alguma Claude, mas Rosa está bem?

C: Sim, só está um pouco cansada. Eu resolvi fazer esse agrado, ela merece. -responde distraido enchendo a bandeja de comida. Pães, torradas, frutas, bolo... -Pronto. Com licença. -e vai subindo as escadas devagar para não derrubar nada.

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Mr: Você viu o tanto de comida que ele levou? -diz olhando para a mesa que agora estava sem graça.

Ms: Oh Smith não reclame. Rosa tem que comer bem, afinal está comendo por dois.

Mr: Oh verdade darling.

*risos.

Ms: A gravidez deixa a mulher muito cansada, por isso está evando o café na cama para ela.

Mr: Que romantico não é darling?

Ms: Yes, lindo casal.

Eles ficam encantados e tomam seu café da manha.

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Claude entra no quarto empurrando a porta com o bumbum.

R: Claude que isso? -pergunta ela que ja estava vestida.

C: Café da manha na cama para a mulher mais linda do mundo.

R: Mais linda e mais gorda, olha o tanto de comida que você trouxe.

Claude vai descendo os olhos devagar até a bandeja.

C: É pra... caso você esteja com muita fome. -explica sentando-se ao lado dela com a bandeja no colo.

R: O dia está lindo hoje. -diz comendo uma uva.

Claude simplesmente a admirava comendo.

R: Eu tenho que arrumar nossas coisas, se vamos embora hoje. Você não se importa mesmo de ir? Claude? Alô, planeta Terra chamando.

C: Desculpa ma chéri, eu estava distraido admirando toda essa sua beleza. Eu já disse que te amo hoje?

R: Já, mas eu não me importo se você quizer repetir.

C: Non?

Rosa balança a cabeça de um jeito bem sensual sem perceber.

C: Eu te amo, eu te amo, eu te amo. -ele foi falando até seus lábios encostarem nos dela, então a beija.

R: Eu te amo Claude. -declara acariciando a nuca dele.

C: O ultimo morango. -lamenta ao ver Rosa pegando o morango.

R: Você quer, vem pegar! -diz ela sedutoramente colocando o pontinha do morango na boca.

Claude não pensa duas vezes e morde o morango da boca dela bem devagar. Depois de degerir o morango Claude a agarra fazendo a deitar na cama enquanto a beijava.

C: Você me deixa louco sabia? -diz entre as pausas dos beijos no pescoço.

Rosa inverte as posições ficando por cima dele.

R: E você me deixa louca. -deposita vários beijos nele, na face, no pescoço, ombro e adjacentes.

Eles trocam carinhos até Claude bater com o pé na bandeja derrubando um copo de suco na cama, assustando os dois.

R: Isso era suco?

C: Era.

R: Eu vou levar isso lá embaixo... pra lavar. -avisa enrolando a colcha.

C: Deixa que eu levo. -diz meio atrapalhado.

R: Não, leva a bandeja.

C: Ok.

Os dois descem as escadas.

Ms: Rosa o que aconteceu?

R: Derrubamos um pouquinho de suco na cama, peço desculpas.

Ms: Oh, não tem problema. Mas você não deveria ficar fazendo esforço...

C: Eu também acho. -sorri para ela.

Ms: ...Deixa que eu levo isso pra você. -e as duas seguem até a lavanderia enquanto Claude deixava a bandeja na cozinha.

Claude conversava com Mr. Smith. enquanto Rosa não voltava.

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Ms: Você está bem Rosa?

R: Estou, e a senhora?

Ms: Ótima, não está sentindo enjoo, vontade de comer alguma coisa diferente?

R: Não, estou bem mesmo. -responde voltando com a americana para a sala.

C: Vamos subir chéri?

Mr: É bom vocês subirem mesmo... pra descansar.

Eles acenam e sobem.

Ms: Rosa não está com enjoos ainda. Nem desejos... -comenta com o marido.

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C: Fui só eu ou você também achou que eles estão agindo um pouco estranho?

R: Um pouco atenciosos demais, talvez.

Claude ergue as sombrancelhas pensativo.

R: Amor vamos voltar pra cidade?

C: Voltar pra cidade, já?

R: É, eu estou preocupada com a história do despejo.

C: Ok, mas ainda temos que arrumar as malas.

R: Você fala com os americanos e eu arrumo as malas.

C: Ok. -ele dá um ultimo beijinho nela e desce.

Ele vai descendo silenciosamente e os americanos não perceberam que ele estava perto e continuaram conversando.

Ms: Estou tão feliz que a Rosa está gravida. Quando será que ela vai falar para todos?

Mr: Não sei dear. Mas acho que logo, daqui a pouco a barriguinha começa a aparecer.

Ms: Yes... Será que Claude vai ser um bom pai?

"C: Pai?"

Claude volta correndo para o quarto.

C: Rosa? Porque você non me disse? -pergunta emocionado.

R: O que Claude? -pergunta confusa.

C: Rosa, eu ouvi Mrs. Smith dizendo que eu vou ser pai. -e abraça ela.

R: Pai? De quem? -pergunta cada segundo mais confusa. -Claude, eu não estou grávida. -avisa o afastando.

C: Eu non vou ser pai? -pergunta desapontado, ele adoraria que fosse verdade agora que descobriu o quanto a ama.

R: De um filho meu não. Como que eu ia descobrir que estou grávida de uma noite pra outra...

C: Não sei porque eles acham que você está... -pensativos.

R e C: O quarto! -descobrem.

C: Um quarto pro bebê.

R: Amarelo porque é uma cor neutra.

*risos.

R: Que loucura Claude, e agora?

C: Vamos agir normalmente, como se non soubessemos de nada.

R: Por isso aquelas perguntas na lavanderia. Se eu não estava sentindo enjoo nem desejos.

C: É... mas non ia ser má idéia.

R: O que não ia ser má idéia?

C: Um filho.

R: Você queria ter um filho?

C: Sim, pra dar para ele todo a amor que eu non recebi dos meus pais. Todo amor que você tem com sua família. -diz sonhador e um pouco triste por lembrar dos pais.

R: Eu não sabia disso.

C: Non importa... Eu vou lá falar com eles agora.

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F: Oi Erci.

E: Entra Frazão.

F: Oi meninas, você não querem dar uma voltinha não? Fazer umas comprinhas, ir no cabelereiro.

Ni: Já entendi o recado Frazão. -diz olhando para ele e para Erci sorrindo.

A: Vamos né.

F: Cadê a Nara?

E: Essa aí saiu cedinho, foi atraz de um cara. Ela se meteu nuns rolos...

F: Vocês não iam sair? -olhando para Ninica e Alzira.

A: Nossa, eles estão com pressa amiga, vamos logo senão vão começar com a gente aqui. -e sai com Ninica.

F: Podem demorar muito viu?

Ni: Pode deixar Frazão.

F: Enfim sós. -diz partindo pra cima dela a encurralando na parede.

E: Que saudades que eu estava de você Frazão. -diz se desvencilhando das peças dele ao mesmo que ele tirava as suas.

Eles se divertem a manha inteira.

F: Minha coisa linda, vamos lá pra casa comigo?

E: Ah não Frazão a Alabá vai estar lá.

F: Vocês vai ficar e evitando pra sempre agora?

E: Não vejo problema nenhum nisso.

F: Eu queria muito que você fizesse as pazes com ela, Erci.

E: Quem sabe outro dia.

F: Do jeito que você fala vai ser só no dia de São Nunca.

E: A amizade dela não me faz falta Frazão.

F: Mas pra mim não é bom eu gosto de você e dela e não quero vocês de birrinha.

E: Não é birra, ela chega no Brasil e saí roubando o namorado das outras...

F: Mas ela já devolveu, não devolveu. -diz cheio de chamego.

E: É, quero ver o de quem ela vai pegar agora.

F: Ai Erci, que chato isso. Tchau pra você. -sai levemente irritado.

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Claude volta para o quarto.

C: Problema resolvido.

R: Ele não falaram nada? -diz enquanto fechava a mala.

C: Non... vai ver ela pensa que estamos indo pra cidade pra fazer algum exame pra ver se o bebê está bem.

*risos.

C: Eu quero dar uma palavrinha com Frazon antes de voltar.

R: Ótima idéia, eu também preciso falar com o Sérgio.

C: Falar o que com o Sérgio? -pergunta enciumado, era o homem que Claude mais sentia ciumes, devido aquela mentira deles serem namorados.

R: Ele também mora no cortiço né Claude.

C: Ah, é verdade... tinha me esquecido. Você non pode falar com ele pelo telefone?

R: Porque vou falar com ele pelo telefone se estamos indo lá.

C: Non, non estamos mais. Vou falar com o Frazon pelo telefone.

Rosa fica irritada observando-o pegar o celular.

C: Está chamando... -avisa para ela que já estava perdendo a paciência com ele. -Caixa postal.

R: Então vamos ter que ir lá. Que pena.

C: Non, vou tentar denovo.

Rosa olhando irritadíssima para ele começa a batucar a mesa para chamar sua atenção.

C: Que foi chéri? Non vai ligar pro Sérgio também? Droga caixa postal denovo. Vou tentar denovo.

R: Se você colocar esse celular na orelha denovo eu jogo ele pela janela... E VOCÊ VAI JUNTO.

C: Está nervosa? -pergunta inocentemente.

R: Eu? Imagina!

C: Acho melhor nós irmos lá, ele non atende o celular. -diz forçando um sorrisinho, entendendo o recado da esposa.

R: Pega as malas.

C: Você non vai levar nenhuma?

R: Não, eu sou um mulher grávida, não posso fazer esforço.

Eles descem. Claude carregando as malas desastrosamente.

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RV: Amigas, nem tivemos tempo de conversar. Como foi a conversa com o Frazão?

A: Foi fácil, ele também queria terminar.

RV: Então ele está com a Erci agora?

A: Está. -um pouco triste.

RV: Amiga, não fica triste.

A: Eu não estou muito, achei que ia ficar pior.

RV: Você vai achar alguém legal pra você.

A: Eu sei que sim.

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C: Enton, nós ja vamos indo. Obrigado pela estadia.

Ms: Ok, boa volta pra casa. Bye bye.

R: Até logo.

Mr: See you.

Ao chegarem na casa de Frazão encontram com ele na entrada, eles estava chegando agora.

F: Olá meus amigos.

C: Oi Frazon. Meu amigon. -abraça Frazon e cochicha. -diz pra Rosa que o Sérgio não está em casa.

R: Eu queria falar com o Sérgio ele está?

F: Sérgio... saiu.

R: Como que você sabe se você acabou de chegar? -pergunta desconfiada.

F: Porque antes de sair ele disse que ia sair e só voltava a noite.

R: Ai que pena.

C: Nós só viemos avisar que já estamos indo pra casa. Pra resolver aquele assunto do despejo das famílias do cortiço ahn?

F: Ah sei. Quanto tempo ainda tem?

R: Uma semana.

F: Só?

R: Por isso estamos voltando, pra ver se resolvemos alguma coisa.

F: Entendo, eu ja me acertei com as mulheres.

C: Mm. -sem dar importância.

F: Fui lá no hotel que a Erci está, ela me disse que a Nara tinha saído cedinho, pra resolver uns rolos com um homem... coisa estranha.

R: Deve ser o Iago.

C: É, esqueci de te contar Frazon. A Nara pagou paro o Iago contar a verdade para os americanos acredita nisso?

F: E você ainda duvidava que ela fosse do mal.

R: Pois é.

F: Mas como vocês enrolaram os amercanos?

R: Não foi preciso, eu dei o meu jeitinho.

F: Não acredito, vai me dizer que você seduziu o rapaz...

R: Não, está maluco? -um tanto ofendida.

C: É está com o parufuso solto. -indignado.

R: Mas nós ja vamos indo, você avisa o Sérgio pra mim?

S: Avisa o que Fina.

R: Sérgio? Você não tinha saído? -pergunta olhando para Frazão.

S: Não, eu vi vocês lá de cima e desci.

R: O Frazão aqui disse que você tinha saído.

F: Ops, engano meu.

R: Sérgio, eu só vim avisar que nós estamos voltando pra casa. Minha mãe disse que os moradores do cortiço tem só 1 semana pra sair de lá.

S: Caramba. Eu também vou, tenho que ver com a minha mãe o que fazer.

R: Ah que bom, não quer uma carona Sérgio? -pergunta pra irritar o Francês.

S: Não seria encomodo?

C: Seria.

R: Um prazer. Seria um enorme prazer, né meu amor? -bilisca ele.

C: Ai, seria... claro.

S: Então eu vou pegar minha mala rapidinho me despedir da Roberta e ja desço. É rapidinho.

R: Ok. -e depois ela começa a olhar para o Frazão que sai pela tangente.

F: Tenho que... dar comida pro meu papagaio. -e vai entrando para deixar o casal sozinho.

R: Claude o que está acontecendo?

C: Eu non quero que você fique de papinho com o Sérgio.

R: O Sérgio é meu amigo, e se for pra mim escolher entre você e ele... eu escolho ele.

C: O que?

R: Claro, o Sérgio é meu melhor amigo, conheço ele desde pequenininho. É a mesma coisa que eu proibir você de ver a Roberta.

C: Mas non precisava convidar ele pra ir com a gente...

S: Gente, a Roberta disse que também vai voltar... então eu vou com ela e com a Alabá.

R: Nos vemos por lá então. Manda um beijo pra elas.

S: Tchau.

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P: Lá vem a foca.

A: Não me enche Pepa, não me enche.

P: Está nervosinho? A Bata não quer mais saber de você agora que você não quiz assinar o seguro de vida no nome dela? Bem feito anta. Fica se achando agora. "Eu vou ficar rico a Batateira está apaixonada por mim, eba eba!" -zomba dele.

A: Você não me torra a paciência Pepa, hoje eu não estou pra você. Pelo menos eu tinha alguém. Você não tem ninguém, solteirona.

P: Olha aqui eu não tenho ninguém porque EU não quero.

A: Não quer e nunca quiz né Pepa.

P: Ah vá chupa prego pra vê se vira tachinha. Sai da minha frente coisa feia.

A: Coisa feia mas eu abalo suas estruturas.

P: Que abala o que... Me deixa em paz ET.

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No carro.

Rosa estava fazendo palavras cruzadas enquanto Claude dirigia em silêncio.

R: Achei uma utilidade pra você.

C: Como assim?

R: Tradutor. Como que é coração em francês? Cinco letras.

C: Coeur. C-O-E-U-R.

R: Obrigada.

C: Você acha que é só essa minha utilidade? -diz desviando pra uma estrada deserta.

R: Claude o que você está fazendo?

C: Vou te mostrar outras utilidades minhas. -estaciona o carro.

R: Para com isso. -pede de maneira nada convincente.

C: Você quer que eu pare mesmo?

R: Não... Quero, para.

Claude a beija impietosamente segurando seus cabelos com força enquanto com muita agilidade vai descendo o zíper do vestido dela. Ela vai o empurrando para o banco de traz onde tinha mais espaço.

R: E se aparecer alguém por aqui?

C: O vidro do carro tem insulfilm. Ninguém vai conseguir ver o que estamos fazendo, só ouvir... -diz em tom de malicia.

Rosa passa do banco para o colo dele, onde sentada vai desabotoando sua camisa. Nessa infeliz falta de espaço se desvencilham das roupas que faltavam e com menas vergonha que a vez passada concluem o ato.

C: Viu chéri, non apareceu ninguém. -diz cansado abotoando a camisa que estava toda amassada. -Enton, você ainda acha que eu non tenho utilidade?

R: Retiro o que disse. O senhor tem muitas utilidades.

C: Fico honrado de poder mostrá-las a senhora, madame Geraldy. Pode contar com meus serviços sempre que for preciso.

*risos.

R: Nós deviamos ter almoçado antes de voltar pra casa. Estou faminta.

C: Eu também. Nós podemos almoçar em algum restaurante no caminho... -diz voltando para o banco da frente.

R: Nesse estado? Estamos horriveis, roupa amassada, descabelada...

C: Enton vamos fazer o que?

R: Ficar com fome até chegar em casa.

C: Mon Dieu...

R: Vou ligar pra Dadi preparar alguma coisa.

C: Isso.

R: Ela não atende...

C: Deixa recado na secretária eletrônica, ela deve estar no banheiro ou ter dado uma saída.

R: Ok. -ela deixa o recado para Dádi.

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RV: Sabe Sérgio, é até melhor irmos já pra casa.

S: Porque Roberta? Você não gostou daqui?

RV: Não que isso, aqui é ótimo.

S: Porque então?

RV: Ontem o Hugo me ligou ele disse que você já pode fazer o teste do filme, quanto antes melhor, não acha?

S: Legal, você acha que eu consigo?

RV: Claro Sérgio, você é um ótimo ator.

S: Você não está me dizendo isso só pra me deixar feliz?

RV: Claro que não, pode perguntar pra Alabá, você é muito bom Sérgio.

S: Vamos então?

RV: Só esperar a Alabá, ela está terminando de arrumar as coisas.

S: Que bom assim temos mais tempo a sós.

Eles ficam se namorando até Alabá descer com sua mala, então seguem para a estrada.

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N: Papai, eu acabei de descobrir que aquele arrogante do Iago se mudou, eu perdi 10 mil reais.

E: Minha filha, quanta incompetência. Quero ver como vai repor esse 10 mil.

N: Hello papai? Eu não tenho que repor nada, precisamos de dinheiro mas ainda não estamos pobres.

E: Você me apronta cada uma minha filha. 10 mil reais perdidos, a troco de nada.

N: De nada mesmo, porque além de tudo aqueles americanos agora não confiam mais em mim.

E: Também, que idéia. O dinheiro se deposita depois do serviço minha filha. Ou pelo menos metade depois do serviço.

N: Eu estou com tanto ódio papai. Sabe o que eu vou fazer?

E: O que?

N: Vou fazer um voodoo desse imbecil do Iago. Ele vai ver só.

E: Você sabe que eu não acredito nessas coisas, mas faça o que quizer. Agora eu tenho que desligar.

N: Tchau papai.

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Ao chegar no apartamento.

C: Mon Dieu...

R: Que foi Claude?

C: Esqueci que non era pra gente voltar hoje, a Dadi non está em casa.

R: Tinha esquecido desse pequeno detalhe também. -desanimada.

C: Mon Dieu, e agora o que eu vou fazer sem a Dadi?

R: Você não precisa da Dadi pra tudo, eu sei cozinhar.

C: Sabe? Tem certeza? -pergunta duvidando da moça.

R: É uma utilidade minha.

C: Non é melhor pedir para entregarem um pizza? -com medo, ele nunca tinha provado a comida dela.

R: Eu vou te mostrar essa utilidade minha, assim como você me mostrou a sua. -diz esquentando água.

C: E o que você vai fazer?

R: Macarronada.

Enquanto Rosa fazia, ou melhor tentava fazer a macarronada Claude ficava provocando-a, roçando sua barba por fazer na pele sensivel dela, para chamar atenção.

R: Claude assim eu não consigo fazer o macarrão.

C: É que eu tenho que fazer alguma coisa pra esquecer minha foma ahn?

R: Já está quase pronto, só mais uns dois minutinhos.

C: Eu vou beber alguma coisa.

Claude pega uma garrafa de vinho.

C: Vai querer chéri?

R: Vou, obrigada.

C: Ah non, você non pode?

R: Eu sei que sou fraca pra bebida Claude, mas uma tacinha não vai fazer mal.

C: Non é por você. É pelo bebê.

*risos.

Rosa serve o macarrão.

C: Lá vamos nós. -diz observando o prato, não dá pra saber o porque, mas Claude achava que ela era um péssima cozinheira.

"C: Pelo menos um defeito deve ter."

Ele põe um pouco do macarrão na boca, estava delicioso mas ele decidiu faze rum brincadeirinha com ela.

R: Então, ficou bom?

C: Uma delicia. -diz fazendo cara de nojo engolindo como se machucasse a garganta.

R: Meu Deus, ficou ruim. -ela conclui apavorada colocando um pouco na boca.

Claude começa a rir.

R: Seu besta. -diz sentindo-se uma boba.

C: Está delicioso mon amour. Divino.

R: Também não precisa exagerar.

C: Só non é melhor que você. Mas também, nada supera você.

R: Isso é hora para almoçarmos, três horas da tarde.

C: E eu estou faminto, me serve mais?

Rosa o serve.

C: Mercy.

Depois do almoço decidem visitar o cortiço.

2 comentários:

  1. Mais uma vez, MARAVILHOSO!!! Continua escrevendo, por favor, Beijoss!!

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  2. Nicole, que casal mais engraçado! Ri muito! E como Serafina é fogosa! E Claude, ciumento! Está muito divertida essa versão! Bjs.

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