Na delegacia...
Delegado: Olegário...Esse é o seu nome?
Egídio: Não sei do quê você está falando.
Dlegado: Não sabe?
Egídio: Já disse que não sei.
Delegado: Pacatuba, te diz alguma coisa?
Egídio: Não.
Delegado: Tem certeza?
Egídio: Absoluta.
Delegado: E Bentinho?
Egídio: Não sei quem é.
Delegado: Muito bem.... O senhor sabe do que está sendo acusado?
Egídio: Não faço ideia. Eu não tenho nada a ver com essas estórias. Preciso falar com o meu advogado.
Delegado: Ele já deve estar chegando. Enquanto ele não vem o senhor vai aguardá-lo lá na sua cela, depois nós conversamos.
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Nara em casa conversa com Raquel.
Nara: E agora?
Raquel: Mãe, que vergonha! Vocês estão metidos em toda essa confusão.
Nara: Pensa em alguma coisa ao invés de ficar aí reclamando Raquel!
Raquel: Eu? A confusão é de vocês, se virem!
Nara: Bonequinha! Você não vai me abandonar, vai?
Raquel: Eu vou morar com o meu pai, mãe.
Nara: Raquel, você não pode fazer isso comigo!
Raquel: Desculpa, mas vocês foram longe demais e eu não posso mais compactuar com isso.
Nara: Seu pai te colocou contra mim, cafajeste! É isso que ele é, um cafajeste!
Raquel: Não fala assim do meu pai! Você não tem esse direito.
Nara: Quer saber? Some! Vai embora!
Raquel: É isso mesmo que eu vou fazer. É uma pena termos chegado a esse ponto. Eu sinto pena de vocês.
Nara: Se enxerga menina! Eu não preciso da sua pena.
Raquel: Apesar de tudo, eu espero que você seja feliz.
Raquel sai e Nara chama por Elisa.
Nara: Elisa!
Elisa aparece com bolsa e mal.
Elisa: Pois não d. Nara?
Nara: O que que é isso? Aonde você vai?
Elisa: Estou indo embora d. Nara.
Nara: Você também? Que que é, todo mundo resolveu me abandonar agora?
Elisa:Desculpa d. Nara, mas eu vou morar com meu irmão, não posso continuar aqui.
Nara: Sei... bom, você não vai fazer falta mesmo, sempre foi uma inútil.
Elisa: Eu sei, é por não servir pra nada pra senhora e pro dr. Egídio que eu estou indo embora.
Nara: Hum, sempre atrevida, não é Elisa?
Elisa: Até um dia, d. Nara.
Nara não responde e Elisa vai embora.
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Antoninho vai até a cadeia e conversa com Egídio.
Antoninho: A Nara me ligou...mas o senhor sabe vai ser difícil tirar o senhor daqui, o senhor vai à julgamento.
Egídio: Faça o que tiver que ser feito, eu pago.
Antoninho: Desculpa dr. Egídio, eu entrei com pedido de habeas corpus, mas vai ser difícil conseguir diante dessa situação, há fortes indícios de que o senhor seja culpado.
Egídio: Isso não me interessa! Eu preciso sair daqui.
Antoninho: Vou ver o que é possível fazer.
Egídio: Faça o impossível. - Egídio diminui o tom de voz. - Que tal comerçarmos por ele? - Egídio aponta com o olhar o carcereiro que está distraído lendo jornal.
Antoninho olha para o carcereiro.
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Rosa chega em casa e é supreendida com a notícia da prisão de Egídio.
Dádi: Dona Rosa, graças à Deus a senhora chegou! Cadê o dr. Claude?
Rosa: O que que foi? O Claude ficou no escritório, daqui a pouco chega.
Dádi: O Paulo esteve aqui procurando por vocês... dr. Egídio foi preso.
Rosa: O quê?
Dádi: É isso mesmo que a senhora ouviu.
Rosa: Até que enfim! Ele tem que apodrecer na cadeia. E a picareta da Nara? Ela é cúmplice dele.
Dádi: Ela não foi não.
Rosa: Nossa! Preciso ligar pro Claude, ele precisa saber disso.
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Terezinha vai até a casa de Beto e o encontra conversando com seu pai.
Terezinha: Oi.
Beto: Oi.
Terezinha: A gente pode conversar?
Beto: Claro! Deixa eu te apresentar o meu pai. Pai, essa é a Terezinha. Terezinha, esse é o meu pai, o nome dele é Carlos.
Terezinha: Muito prazer, o Beto me falou muito do senhor.
Carlos: Será que mais do que ele falou de você pra mim?
Terezinha olha pra Beto e em seguida para Carlos e esboça um sorriso.
Carlos: Bom, preciso sair. Filho, depois a gente conversa, agora eu preciso me acertar com a sua mãe.
Beto: Ok, cuidado com ela.
Carlos: Pode deixar. Terezinha, foi um prazer conhecê-la, você é muito bonita.
Terezinha: Obrigada, o prazer foi meu.
Carlos sai e Beto e Terezinha ficam sozinhos.
Beto: Senta.
Terezinha: Beto, eu vim te pedir desculpa.
Beto: Que isso Terezinha! Não tem porquê se desculpar.
Terezinha: Tenho sim, a Rosa tinha razão.
Beto: Razão? Razão do quê?
Terezinha: Você é cara legal e provou ser diferente do resto da sua família.
Beto: Que bom que você conseguiu ver isso. Eu tenho tanta coisa pra te dizer.
Terezinha: Me dá um abraço?
Beto abraça Terezinha e se lembra de perguntar pela família dela.
Beto: E o seu pai, sua mãe? Já sabem?
Terezinha: Sabem. Meu pai me surpreendeu, ele gostou mesmo de você, impressionante. Minha mãe, soube primeiro e pediu para que eu viesse aqui falar com você.
Beto: Então...você só veio porque ela pediu?
Terezinha: Não! Eu vim porque eu quis e pra tentar reverter a situação.
Beto: Tentar? Como assim? Eu estava esperando por você todos esses dias.
Terezinha: Estava mesmo?
Beto: Eu te amo.
Terezinha: Ah Beto! - Terezinha abraça Beto. - Eu também te amo.
Beto e Terezinha se beijam.
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Claude está no telefone com Rosa.
Claude: Eu acabei de saber, o investigador me ligou.
Rosa: Finalmente, acho que vamos ter paz.
Claude: É, talvez, o Frazão falou que ele provavelmente vai a julgamento e até lá...
Rosa: É.... acho que vamos ter que depor e isso vai levar tempo. Com essa justiça morosa, vamos ficar apreensivos até a condenação dele.
Claude: Cherie, non se preocupe, ãhn? Vai ficar tudo bem. Estou indo pra casa.
Rosa: Tá bom, estou te esperando.
Claude: Beijo.
Rosa: Beijo.
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Carlos chega na casa de Nara.
Carlos: Surpresa!
Nara: Carlos?
Carlos: Estava com saudades?
Nara: Nem um pouco.
Carlos: Imaginoque não seja verdade.
Nara: O que que você veio fazer aqui?
Carlos: Dizer que você vai ter que deixar essa casa.
Nara: Deixar essa casa? Eu naovou pra lugar nenhum!
Carlos: Você vai deixar essa casa, porque ela é minha. É isso ou então...
Nara: Ou então o quê?
Carlos: Cadeia. Que nem o seu pai.
Nara: Então você já sabe?
Carlos: Claro.
Nara: Você tem alguma coisa a ver com isso?
Carlos: Digamos que eu tenha dado uma ínfima contribuição.
Nara: Você não vale nada!
Carlos: (ri) Eu?? Depois de tudo o que você e ele me fizeram, ainda tem coragem de me dizer isso?
Nara: Você não tem provas!
Carlos: Vocês subestirmaram a minha capacidade de raciocínio. O teu pai acha que é muito esperto.
Nara: E que provas você tem?
Carlos: É óbvio que eu não vou dizer isso pra você.
Nara: Você está blefando.
Carlos: Paga pra vê. Agora sai da minha casa eu não volte nunca mais aqui, entendeu?
Nara: Você não pode me explusar daqui.
Carlos: Posso sim, a casa é minha.
Nara: Eu não saio daqui.
Carlos:Ah sai! - Carlos pega o telefone e começa a ligar para a polícia.
Nara: O que que você está fazendo?
Carlos: Ligando para a polícia.
Nara: Para com isso!
Carlos: Você vai sair?
Nara: Você é um cafajeste!
Carlos: Alô! É da polícia?
Nara: Desliga! Eu vou.
Carlos: Desculpa, foi engano! Obrigado. - Carlos desliga o telefone.
Nara: Muito bem, eu vou pegar minhas coisas e vou sair daqui, essa casa me traz péssimas recordações.
Carlos: Não! Não! Você não vai levar nada daqui, nem a sua escova de dentes.
Nara: O quê? Você não pode fazer isso comigo.
Carlos: Some daqui Nara, essa casa é minha!
Nara: Cafajeste! Desgraçado!
Carlos pega Nara pelo braço e a leva até o portão da casa.
Carlos: Não volte nunca mais aqui!
Carlos fecha o portão e dentro da casa ativa os sistemas de segurança. Nara chora do lado de fora do portão.
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Alguns dias depois...
Antoninho: A Nara sumiu! Não consigo mais falar com ela. Na casa de vocês ninguém atende.
Egídio: Como ninguém atende? Pra onde essa doida foi?
Antoninho: Não faço a menor ideia.
Egídio: Depois a gente resolve isso... Falou com ele?
Antoninho: Falei, tudo resolvido. Esteja preparado.
Egídio: Muito bom. Providenciou as passagens?
Antoninho: Eu vou te explicar direitinho o quê você vai ter que fazer.
Antoninho explica o plano de fuga para Egídio.
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Adorei o passa fora na Nara... kkkk beijos
ResponderExcluirCláudia, era esse o fim que eu queria pra Nara: perder o que tinha (material e emocional,no caso a filha)! Achei ótima a volta de Carlos! E onde será que a cobra foi? E Antoninho, é muito salafrário também! Estou curiosa, louca pra ver onde vão parar esses pilantras!Não demora,tá? Bjs.
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