sábado, 14 de agosto de 2010

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO PAULISTANA - PARTE 33 - AUTORA: CLÁUDIA G

Na delegacia...


Delegado: Olegário...Esse é o seu nome?

Egídio: Não sei do quê você está falando.

Dlegado: Não sabe?

Egídio: Já disse que não sei.

Delegado: Pacatuba, te diz alguma coisa?

Egídio: Não.

Delegado: Tem certeza?

Egídio: Absoluta.

Delegado: E Bentinho?

Egídio: Não sei quem é.

Delegado: Muito bem.... O senhor sabe do que está sendo acusado?

Egídio: Não faço ideia. Eu não tenho nada a ver com essas estórias. Preciso falar com o meu advogado.

Delegado: Ele já deve estar chegando. Enquanto ele não vem o senhor vai aguardá-lo lá na sua cela, depois nós conversamos.

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Nara em casa conversa com Raquel.

Nara: E agora?

Raquel: Mãe, que vergonha! Vocês estão metidos em toda essa confusão.

Nara: Pensa em alguma coisa ao invés de ficar aí reclamando Raquel!

Raquel: Eu? A confusão é de vocês, se virem!

Nara: Bonequinha! Você não vai me abandonar, vai?

Raquel: Eu vou morar com o meu pai, mãe.

Nara: Raquel, você não pode fazer isso comigo!

Raquel: Desculpa, mas vocês foram longe demais e eu não posso mais compactuar com isso.

Nara: Seu pai te colocou contra mim, cafajeste! É isso que ele é, um cafajeste!

Raquel: Não fala assim do meu pai! Você não tem esse direito.

Nara: Quer saber? Some! Vai embora!

Raquel: É isso mesmo que eu vou fazer. É uma pena termos chegado a esse ponto. Eu sinto pena de vocês.

Nara: Se enxerga menina! Eu não preciso da sua pena.

Raquel: Apesar de tudo, eu espero que você seja feliz.

Raquel sai e Nara chama por Elisa.

Nara: Elisa!

Elisa aparece com bolsa e mal.

Elisa: Pois não d. Nara?

Nara: O que que é isso? Aonde você vai?

Elisa: Estou indo embora d. Nara.

Nara: Você também? Que que é, todo mundo resolveu me abandonar agora?

Elisa:Desculpa d. Nara, mas eu vou morar com meu irmão, não posso continuar aqui.

Nara: Sei... bom, você não vai fazer falta mesmo, sempre foi uma inútil.

Elisa: Eu sei, é por não servir pra nada pra senhora e pro dr. Egídio que eu estou indo embora.

Nara: Hum, sempre atrevida, não é Elisa?

Elisa: Até um dia, d. Nara.

Nara não responde e Elisa vai embora.

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Antoninho vai até a cadeia e conversa com Egídio.

Antoninho: A Nara me ligou...mas o senhor sabe vai ser difícil tirar o senhor daqui, o senhor vai à julgamento.

Egídio: Faça o que tiver que ser feito, eu pago.

Antoninho: Desculpa dr. Egídio, eu entrei com pedido de habeas corpus, mas vai ser difícil conseguir diante dessa situação, há fortes indícios de que o senhor seja culpado.

Egídio: Isso não me interessa! Eu preciso sair daqui.

Antoninho: Vou ver o que é possível fazer.

Egídio: Faça o impossível. - Egídio diminui o tom de voz. - Que tal comerçarmos por ele? - Egídio aponta com o olhar o carcereiro que está distraído lendo jornal.

Antoninho olha para o carcereiro.

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Rosa chega em casa e é supreendida com a notícia da prisão de Egídio.

Dádi: Dona Rosa, graças à Deus a senhora chegou! Cadê o dr. Claude?

Rosa: O que que foi? O Claude ficou no escritório, daqui a pouco chega.

Dádi: O Paulo esteve aqui procurando por vocês... dr. Egídio foi preso.

Rosa: O quê?

Dádi: É isso mesmo que a senhora ouviu.

Rosa: Até que enfim! Ele tem que apodrecer na cadeia. E a picareta da Nara? Ela é cúmplice dele.

Dádi: Ela não foi não.

Rosa: Nossa! Preciso ligar pro Claude, ele precisa saber disso.

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Terezinha vai até a casa de Beto e o encontra conversando com seu pai.

Terezinha: Oi.

Beto: Oi.

Terezinha: A gente pode conversar?

Beto: Claro! Deixa eu te apresentar o meu pai. Pai, essa é a Terezinha. Terezinha, esse é o meu pai, o nome dele é Carlos.

Terezinha: Muito prazer, o Beto me falou muito do senhor.

Carlos: Será que mais do que ele falou de você pra mim?

Terezinha olha pra Beto e em seguida para Carlos e esboça um sorriso.

Carlos: Bom, preciso sair. Filho, depois a gente conversa, agora eu preciso me acertar com a sua mãe.

Beto: Ok, cuidado com ela.

Carlos: Pode deixar. Terezinha, foi um prazer conhecê-la, você é muito bonita.

Terezinha: Obrigada, o prazer foi meu.

Carlos sai e Beto e Terezinha ficam sozinhos.

Beto: Senta.

Terezinha: Beto, eu vim te pedir desculpa.

Beto: Que isso Terezinha! Não tem porquê se desculpar.

Terezinha: Tenho sim, a Rosa tinha razão.

Beto: Razão? Razão do quê?

Terezinha: Você é cara legal e provou ser diferente do resto da sua família.

Beto: Que bom que você conseguiu ver isso. Eu tenho tanta coisa pra te dizer.

Terezinha: Me dá um abraço?

Beto abraça Terezinha e se lembra de perguntar pela família dela.

Beto: E o seu pai, sua mãe? Já sabem?

Terezinha: Sabem. Meu pai me surpreendeu, ele gostou mesmo de você, impressionante. Minha mãe, soube primeiro e pediu para que eu viesse aqui falar com você.

Beto: Então...você só veio porque ela pediu?

Terezinha: Não! Eu vim porque eu quis e pra tentar reverter a situação.

Beto: Tentar? Como assim? Eu estava esperando por você todos esses dias.

Terezinha: Estava mesmo?

Beto: Eu te amo.

Terezinha: Ah Beto! - Terezinha abraça Beto. - Eu também te amo.

Beto e Terezinha se beijam.

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Claude está no telefone com Rosa.

Claude: Eu acabei de saber, o investigador me ligou.

Rosa: Finalmente, acho que vamos ter paz.

Claude: É, talvez, o Frazão falou que ele provavelmente vai a julgamento e até lá...

Rosa: É.... acho que vamos ter que depor e isso vai levar tempo. Com essa justiça morosa, vamos ficar apreensivos até a condenação dele.

Claude: Cherie, non se preocupe, ãhn? Vai ficar tudo bem. Estou indo pra casa.

Rosa: Tá bom, estou te esperando.

Claude: Beijo.

Rosa: Beijo.

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Carlos chega na casa de Nara.

Carlos: Surpresa!

Nara: Carlos?

Carlos: Estava com saudades?

Nara: Nem um pouco.

Carlos: Imaginoque não seja verdade.

Nara: O que que você veio fazer aqui?

Carlos: Dizer que você vai ter que deixar essa casa.

Nara: Deixar essa casa? Eu naovou pra lugar nenhum!

Carlos: Você vai deixar essa casa, porque ela é minha. É isso ou então...

Nara: Ou então o quê?

Carlos: Cadeia. Que nem o seu pai.

Nara: Então você já sabe?

Carlos: Claro.

Nara: Você tem alguma coisa a ver com isso?

Carlos: Digamos que eu tenha dado uma ínfima contribuição.

Nara: Você não vale nada!

Carlos: (ri) Eu?? Depois de tudo o que você e ele me fizeram, ainda tem coragem de me dizer isso?

Nara: Você não tem provas!

Carlos: Vocês subestirmaram a minha capacidade de raciocínio. O teu pai acha que é muito esperto.

Nara: E que provas você tem?

Carlos: É óbvio que eu não vou dizer isso pra você.

Nara: Você está blefando.

Carlos: Paga pra vê. Agora sai da minha casa eu não volte nunca mais aqui, entendeu?

Nara: Você não pode me explusar daqui.

Carlos: Posso sim, a casa é minha.

Nara: Eu não saio daqui.

Carlos:Ah sai! - Carlos pega o telefone e começa a ligar para a polícia.

Nara: O que que você está fazendo?

Carlos: Ligando para a polícia.

Nara: Para com isso!

Carlos: Você vai sair?

Nara: Você é um cafajeste!

Carlos: Alô! É da polícia?

Nara: Desliga! Eu vou.

Carlos: Desculpa, foi engano! Obrigado. - Carlos desliga o telefone.

Nara: Muito bem, eu vou pegar minhas coisas e vou sair daqui, essa casa me traz péssimas recordações.

Carlos: Não! Não! Você não vai levar nada daqui, nem a sua escova de dentes.

Nara: O quê? Você não pode fazer isso comigo.

Carlos: Some daqui Nara, essa casa é minha!

Nara: Cafajeste! Desgraçado!

Carlos pega Nara pelo braço e a leva até o portão da casa.

Carlos: Não volte nunca mais aqui!

Carlos fecha o portão e dentro da casa ativa os sistemas de segurança. Nara chora do lado de fora do portão.

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Alguns dias depois...

Antoninho: A Nara sumiu! Não consigo mais falar com ela. Na casa de vocês ninguém atende.

Egídio: Como ninguém atende? Pra onde essa doida foi?

Antoninho: Não faço a menor ideia.

Egídio: Depois a gente resolve isso... Falou com ele?

Antoninho: Falei, tudo resolvido. Esteja preparado.

Egídio: Muito bom. Providenciou as passagens?

Antoninho: Eu vou te explicar direitinho o quê você vai ter que fazer.

Antoninho explica o plano de fuga para Egídio.

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2 comentários:

  1. Adorei o passa fora na Nara... kkkk beijos

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  2. Cláudia, era esse o fim que eu queria pra Nara: perder o que tinha (material e emocional,no caso a filha)! Achei ótima a volta de Carlos! E onde será que a cobra foi? E Antoninho, é muito salafrário também! Estou curiosa, louca pra ver onde vão parar esses pilantras!Não demora,tá? Bjs.

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