Beto: É isso que vc ouviu Terezinha. Eu sou filho da Nara e irmão da Raquel.
Terezinha: Vc é irmão daquela vagabunda que desmanchou meu noivado e filho daquela mulherzinha que está tentando destruir a felicidade da minha irmã?
Beto: Eu queria que vc soubesse que eu não premeditei absolutamente nada. E eu nunca concordei e muito menos participei de tudo isso. Eu realmente estou apaixonado por vc.
Terezinha: Eu não acredito, não acredito em nada que venha da sua família.
Beto: Terezinha, vc precisa me ouvir, eu tenho muita coisa pra te contar...
Terezinha: Eu não quero ouvir nada. Beto, por favor, não me procura mais.
Beto: Terezinha, vc não pode fazer isso comigo. Eu tenho todos os motivos para estar aqui falando com vc agora. Se eu não gostasse de vc de verdade, poderia esconder isso, mas não acho certo, precisava falar. Eu não sou como eles.
Terezinha: Desculpa Beto, mas eu não acredito mesmo. Me deixa em paz e não me procura mais.
Terezinha vai para casa e se tranca no seu quarto. Beto chora na escada.
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Rosa volta do chá com miss Smith.
Rosa: Oi Janete! Algum recado?
Janete: Não, as coisas estão calmas demais por aqui hoje.
Rosa: É mesmo?
Janete: É mesmo.
Rosa: Janete, vc se lembra daquele quadro de chaves que eu tinha embaixo da minha mesa?
Janete: Sei, claro! Aquele que tinha todas as cópias das chaves da diretoria, não é?
Rosa: Esse mesmo. Vc sabe aonde ele foi parar?
Janete: Ele está naquele armário, eu guardei lá depois q vc sai.
Rosa: Obrigada, eu vou pegar a chave da gaveta da mesa do Claude que eu perdi.
Janete: Tudo bem, agora vc é a patroa, vc é quem manda.
Rosa: Ai Janete, pára com isso! Ainda somos amigas.
Janete: Quer que eu pegue a chave pra vc?
Rosa: Não, não, não...pode deixar que eu pego. Quem da diretoria está aqui?
Janete: Só vc. O dr. Claude saiu com dr. Frazão pra almoçar. E o dr. Egídio saiu e disse q não voltava mais hoje.
Rosa: Ah...ele não volta mais hoje? Tá tudo bem com ele?
Janete: Sei lá, ele tá muito estranho. Tenho medo até de dar bom dia pra ele.
Rosa: Tá bom, então eu vou pegar a chave aqui e vou lá pra dentro terminar um relatório pra miss Smith. Vc não vai almoçar?
Janete: Vou sim, estou esperando o Gurgel acabar aquela planta do novo projeto das casas populares e estamos indo. Quer vir com a gente?
Rosa: Obrigada, fica pra outro dia, estou na correria hoje.
Gurgel: Acabei. Vamos?
Janete: Oba! Vamos que eu estou morta de fome.
Gurgel: Quer ir com a gente Rosa?
Rosa: Não Gurgel, obrigada!
Gurgel: Então tá, até mais!
Rosa: Até!
Janete: Tchau
Rosa: Tchau, tchau!!!
Rosa vai apressada até o armário e pega a chave que interessava à ela. Rosa olha em volta para certificar-se que não tem mesmo ninguém por perto e aproveita a ausência da massa para ir até a sala de Egídio. Na sala do Egídio, Rosa pega o molho de chaves dele e vai abrindo gavetas e armários. “Eu preciso encontrar... deve estar em algum lugar por aqui... Opa! O que que é isso? Olha só me lembro do Claude procurando isso desesperadamente e o desgraçado escondeu aqui. Levei a maior bronca do francês por causa dele. Bom, mas não é isso o que eu quero...”. Rosa pára e começa a pensar aonde mais poderia procurar. “Não tem cofre aqui... pensa Rosa, pensa!..Claro! No fundo falso da mesa”. Rosa começa a tirar tudo o que estava sobre a mesa até chegar onde queria. No fundo falso da mesa tinham diversos papéis, Rosa folheou com rapidez um a um e lia aquilo que julgava importante até que encontrou o que procurava. “Aqui! Filho da mãe!”. Rosa saiu da sala de Egídio pisando em ovos com os papéis que precisava nas mãos quando se aproximava da secretaria deu de cara com Claude.
Claude: Aonde vc estava?
Rosa: Eu?
Claude: É, vc...
Rosa: Fui ao banheiro, amor.
Claude: Rosa, o banheiro é desse lado e non desse.
Rosa: É que o feminino estava...é...estava entupido, então fui no daqui de trás.
Claude: E o que é isso na sua mão?
Rosa: Uns contratos que eu ainda preciso assinar.
Claude: Levou os contratos pro banheiro?? Não vai me dizer que non tinha papel também, ãhn?
Rosa: Ai Claude! Tenha santa paciência, vc já foi mais elegante! Quanta pergunta, claro que não! Vamos entrar que eu preciso falar com sobre a minha conversa com a miss Smith.
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Roberta chega no cortiço...
Roberta: Oi, é aqui que mora a Joana?
Morador: Sim, nessa porta aí.
Quando Roberta vai bater na porta, Joana sai.
Joana: Vc aqui?
Roberta: Eu vim falar com vc.
Joana: (olhando para os lados) Entra.
Roberta: Desculpa vir sem avisar, mas é que era urgente.
Joana: Tudo bem, pode dizer.
Roberta: Eu vim dizer pra vc que eu quero ficar com o Sérgio e que eu não estou disposta abrir mão dele.
Joana silencia.
Roberta: Vc não vai dizer nada?
Joana: Roberta, eu não estou feliz com isso, mas o meu filho está, então que seja.
Roberta sorri e chora ao ouvir sua ex-amiga permitir que ela e Sérgio ficassem juntos. Roberta e Joana se abraçam.
Roberta: Eu prometo fazer o Sérgio muito feliz.
Joana: Acho bom. - diz emocionada.
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Claude: Bom, enton tá tudo bem com miss Smith? Tem certeza?
Rosa: Tenho, fica tranquilo, só não vai me cair em outra armadilha desses pilantras, pq acabou meu estoque de desculpa.
Claude: Hum, tá bom.
Rosa: Eles vão experimentar do próprio veneno.
Claude: Rosa, o que que vc está pensando em fazer?
Rosa: Segredo.
Claude: Que segredo coisa nenhuma! Pode falar, sou seu marido e quero saber o que está passando por essa sua cabeça.
Rosa: Não conto e ponto final! - diz já saindo da sala.
Claude: Rosa! Volta aqui! Aonde vc vai?
Rosa: No banheiro! - grita já do lado de fora da sala.
Claude: De novo? - resmunga. - Em casa ela vai ter que me dizer o que está aprontando.
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Meet me in the crowd
People, people
Throw your love around
Love me, love me
Take it into town
Happy, happy
Put it in the ground
Where the flowers grow
Gold and silver shine
Shiny happy people holding hands
Shiny happy people laughing
Anoitece em São Paulo...
Frazão: O que foi?
Alabá: Frazão, acho que a gente precisa conversa.
Frazão: Mas nós não estamos conversando?
Alabá: Não estou falando de amenidades, Frazão.
Frazão: Então, escolhe o assunto.
Alabá: Vamos falar de nós. Quero que você decidida o que quer comigo, porque eu não quero mais sair pra jantar de vez quando.
Frazão: Tá certo, jantar tem que ser todos os dias.
Alabá: Eu tô falando sério, Frazão.
Frazão engole a piada enquanto pensa na resposta.
Esse epsídio é a vingança da serafina... hehehe adorei... pobre teresinha...bjo
ResponderExcluirClaudinha, adorei!!!
ResponderExcluir"É Frazão... tem que jantar todo dia" - foi o que mais gostei.
Impressão minha ou vc já está emcaminhando o final da versão, sniff, vai acabar URCA na TV e no blog ao mesmo tempo, é muita tristeza de uma vez só!
Cláudia, a história do papel foi muito legal. Não tinha percebido a segunda intenção da última frase. Agora compreendi, foi engraçada. Ótima como sempre.
ResponderExcluirADOREIIII....
ResponderExcluirAdoreiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!! Cada dia melhor.
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