terça-feira, 17 de agosto de 2010

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO DA NIII - PARTE 22

No dia seguinte Rosa já estava melhor e eles vão pra construtora. Egidio já tinha planejado todo "assalto".

E: Bom dia Rosa, Claude.

R e C: Bom dia. -cumprimentam um pouco desconfiados e entram na sala.

F: Bom dia meu queridos, tudo bem?

C: Hoje sim.

F: Porque, aconteceu alguma coisa com você?

C: Comigo non, com Rosa. -ele aponta pra ela enquanto deixava sua bolsa na mesa.

R: Eu tive um enjoo, nada sério. Mas que bom humor é esse do Egidio? Ele desejou bom dia pra MIM.

F: Nem vi ele hoje, e nem quero ver também.

R: Mas e você, está bem?

F: Mais ou menos. Fiquei sabendo que a Alabá está saindo com outro cara, pode uma coisa dessas?

R: Você não está com a Erci?

F: Estou, mas ela não podia fazer isso comigo.

Rosa e Claude riem.

R: Já volto, preciso ir no banheiro. -diz com cara de enjoada.

F: O que ela comeu hein?

C: Um peixe estragado. Non vê o que come, dá nisso.

Eles estavam trabalhando, vendo alguns papéis quando ouvem:

Peri: É um assalto, mãos para o alto.

C: Mon dieu um assalto?

Tinhosinho: Cadê o dinheiro daqui mulher? -ele põe a arma na cabeça da Janete.

F: Ele vai matar a Janete. -ele vai para fora.

T: Mão na cabeça os dois também.

Todos que estavam ali obedecem.

Egidio aparece pra fingir-se de vítima também.

P: Todos quietinhos aqui, entenderam? Está todo mundo aqui?

C: Está, non tem mais ninguém aqui.

T: Ótimo. Mas só pra ter certeza eu vou dar uma averiguada. -ele vai primeiro na sala da diretoria, depois vai aos banheiros onde Rosa estava escondida. -Ai está você.

R: Eu não tenho dinheiro, por favor não me mata.

T: Vamos, pra fora. -Rosa obedece, e sai do banheiro com as mãos para cima.

P: Você não disse que não tinha mais ninguém? -ele pergunta a Claude.

E: Ele se enganou, se enganou. O que vocês querem da gente? -finge pânico.

P: O que você acha que nós queremos?

C: Nós non temos dinheiro aqui, ahn?

T: Nós queremos dinheiro, ou vocês passam a grana ou nós matamos essa aqui. -ele pega Rosa com violencia e coloca a arma na cabeça dela.

C: Non, por favor... Non faça nada com Rosa.

T: Pegou a refém certa Peri. Ela é sua namoradinha não é gringo?

C: Non machuque ela. -diz ele irritado e ja ia atacar a bandido, mas Frazão o segura.

P: Passem as carteiras e os relógios, rapidinhos. Não tem um cofre aqui nesse lugar? -ele olha para os lados.

F: Não tem, você está achando que isso é um banco?

T: Se não tem dinheiro acho que teremos que nos contentar de outra maneira. -ele vai andando em direção a Rosa.

P: Acho que vamos. -ele passa a ponta da arma suavemente sobre o rosto de Rosa que estava todo molhado por suas lágrimas.

R: Não, me deixa... por favor. -ela pede.

Paulo chega por traz de Tinhoso e o acerta com arma de choque. Rapidamente Peri o ataca fazendo-o derrubar essa arma juntamente com a sua própria, Rosa que se via livre do bandido, pega um grampeador de cima da mesa e acerta na cabeça de Peri, Paulo consegue imobilizá-lo. Claude corre abraçar Rosa, eles respiram aliviados. Até o momento em que Egidio pega a arma de Peri do chão e faz Rosa refém, novamente.

J: Doutor Egidio, o que o senhor está fazendo? -ela grita.

E: Quietinhos, todos vocês. Vocês vão me obedecer ou eu vou atirar nessa desgraçada.

C: Seu... ! -furioso.

E: Peri, Tinhoso, acordem. -ele dá leves chutes em seus capangas. -Mas são uns incompetentes mesmo. Eu vou sair daqui e vou levar essa daqui comigo, vocês já pra dentro da sala. Rápido. Qualquer gracinha e eu apago essa inutil. -Paulo recomenda que eles entrem ou Egídio matará a todos.

Depois de tranca-los na sala.

R: O que você quer comigo? Você vai me matar?

E: Por enquanto você é só minha garantia de liberdade, depois... -ele ri maléficamente. -Depois eu vou ter o maior prazer do mundo em me livrar de você. -eles ficam esperando o elevador chegar, Egidio já havia desistido de seus cumplices que continuavam inconscientes.

Enquanto na sala da diretoria.

C: Eu tenho uma chave reserva dessa porta.

Pa: E vem me falar só agora?

C: Eu me lembrei só agora, e você também non pediu. -ele joga a chave para Paulo.

Pa: Perfeito, assim podemos surpreendê-lo.

J: Você vai matar ele? -pergunta apavorada.

Pa: Se for preciso. Sorte nossa que Egidio não pegou minha arma.

Claude abre a porta, tomando cuidado para não fazer barulho.

J: Será que ele já desceu com Rosa?

C e P: Shiii! -pedem por silêncio.

E: Esse elevador que não chega nunca, sempre foi lerda essa porcaria.

Paulo de fininho ia se aproximando de Egidio, tomando cuidado para não ser percebido e Claude ia saindo de pouco em pouco de dentro da sala da diretoria pra poder ver o que acontecia.

T: Chefe, cuidado. -avisa Tinhoso, que acordava meio desorientado, Egidio vira rapidamente, e seus alvos são Paulo e Claude... ele atira na direção de Claude, que escapa do tiro por um triz e Paulo o acerta.

Rosa cai no chão e Claude corre até ela enquanto gritava.

C: Você ficou maluco de atirar nele, podia acertar a Rosa. Como você está meu amor, ele te machucou? ahn?

R: Eu estou bem.

F: Adorei isso aqui. -minutos antes ele havia disparado em Tinhoso que se preparava pra atacar Paulo.

P: Me devolve, isso não é brinquedo não. -ele toma a arma de choque das mãos de Frazão.

F: Aí, eu ajudei você.

P: É... muito obrigado, mas você poderia ter se machucado usando isso.

J: E o Egidio... ele morreu?

Paulo sentia o pulso dele.

P: Não tenho certeza, mas... acho que sim.

C: Rosa está tudo bem agora, ahn? Tudo bem... Ninguém vai te machucar, eu prometo. -ele abraçava a esposa que continuava chorando muito assustada.

R: Que bom que você apareceu aqui Paulo.

P: Eu vim exatamente para efetuar a prisão de Egidio.

C: Enton conseguiram provas contra ele?

P: Contra ele e Nara. Vocês todos estão bem?

J e F: Sim.

P: Ótimo, eu chamei uma ambulância e vou prender esses dois aqui, aposto que eles vão confessar mais algumas coisas de Egidio.

O socorro chega e constata que Egidio faleceu, a bala pegou no coração. Paulo efetua a prisão de Tinhoso e Peri, esperançoso em descobrir mais alguma coisa sobre Egidio e Nara.

P: Tenho que efetuar a prisão de Nara. Espero que ela não fuja. Uma hora dessas a notícia já deve estar nas rádios e jornais.

C: Ela non pode escapar...

Claude e Rosa vão para casa. Paulo leva os comparsas de Egídio até à delegacia e em seguida vai a casa de Nara.

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E: D. Nara, que notícias são essas nos jornais?

N: Não é verdade Elisa. Bobagens.

E: Estão falando sobre sua família.

N: Cala boca Elisa, eu não quero ouvir sua voz.

Rádio: Recebemos notícias de que o engenheiro Egidio Chaves foi acusado por inumeros crimes e ao tentar fugir da policia foi baleado e não sobreviveu. Nesse momento políciais vão atraz de sua filha Nara Paranhos de Vasconcelos, que é cumplice dos crimes cometido por ele. Logo voltaremos com mais informações sobre esse caso.

Nara arranca o rádio da tomada e o joga no chão com toda força que tinha.

N: NÃÃO! Papai... Vão me pagar, todos vão me pagar. -ela diz enfurecida, jogando tudo que via pela frente no chão, pega a chave do carro e foge, empurrando Elisa que estava em seu caminho com uma cara de assustada.

"N: Agora eu tenho que fugir, tenho que arranjar um lugar pra ir..."

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No apartamento. Depois do banho eles conversam na sala.

C: Eu tive tanto medo de te perder chéri.

R: Foi a maior susto da minha vida, mas já passou.

C: Egidio non vai mais nos causar problemas, ahn?

R: E a Nara?

C: Nara é um problema. A notícia já está nos jornais, ela já deve ter fugido.

R: O investigador Paulo é competente, vai consiguir prender ela.

C: Espero que sim.

R: Vamos dar uma passadinha lá em casa? Eu quero ver minha família.

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Paulo chega na casa de Nara.

E: Quem é?

P: É o investigador Paulo.

Ela abre a porta para ele e lhe explica tudo.

P: Não acredito que ela fugiu, você sabe pra onde ela foi?

E: Não sei, ela parecia uma louca, se eu entrasse no caminho dela ela ma matava.

P: Entendo. Droga. Você nao tem ideia de onde ela possa estar?

E: Nenhuma.

P: Qualquer coisa, me liga nesse telefone. -ele dá o cartão a ela e se retira.

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Claude e Rosa chegam no cortiço.

C: Boa tarde.

A: Que bom que vocês vieram aqui, eu fiquei tão preocupada.

R: Oi mãe.

A: Entrem, seu pai está lá dentro.

R: Oi pai, benção.

G: Deus te abençoe minha filha. Doutor Claude, o senhor está bem?

C: Sim, sim.

R: Oi Terezinha, Beto. E o Dino onde está?

G: Treinando.

C: Que carinha de felicidade é essa? -ele pergunta a Terezinha.

T: É que eu tenho uma novidade.

R: Fala Terezinha, está me deixando curiosa.

T: Eu e o Beto... vamos nos casar.

R: Parabéns Terezinha, felicidades a vocês. -elas se abraçam.

C: Parabéns, ahn? -cumprimenta os noivos.

B: Valeu Claude.

R: É maninha, vai se casar antes de mim. -ela joga no ar.

C: Enton quando vai ser?

B: Nós marcamos pra semana que vem.

C e R: Já?

G: Eu falei que eles estavam apressados, não falei Amália?

A: Quieto Giovani.

T: Nós tivemos que marcar cedinho assim, porque o pai do Beto ele vai viajar e ele tem que estar presente.

C: Ah sim. O famoso Carlos.

B: Famoso?

C: É, já ouvi falar dele.

T: Ah, eu já ia esquecendo... Nós queriamos convidar você dois pra serem os padrinhos, aceitam?

C: Claro.

O celular de Rosa toca.

R: Alô? Oi Paulo. -ela sorri.

Claude que estava sorrindo para Terezinha e Beto, olha para Rosa fazendo uma careta.

Paulo conta tudo a Rosa que desliga o telefone e conta tudo a família.

C: No final ele non é tão competente assim ahn? -pelo menos ele achava isso bom em toda história.

R: E agora?

T: Calma Fina, eles vão dar um jeito. Você vai ver.

Eles tem os pensamento interrompidos por Pepa e Afranio que apareceram ali.

P: Como vão lindinhos?

A: Indo D. Pepa.

P: Vim aqui só contar umas coisinhas pra vocês.

A: D. Pepa, aqui ninguém gosta de fofoca.

P: Não é fofoca, longe de mim gente fofoqueira. O que eu vim contar é uma coisa séria.

Af: Duas coisas sérias Pepa. -pela primeira vez Afranio consegue olhar Claude e Rosa juntos sem sentir um aperto no coração.

P: Duas, verdade. Obrigada por me corrigir, lindo.

T: Espera aí, vocês dois concordando?

P: Como as coisas mudam não é lindinha? A primeira coisa que eu queria contar pra vocês é que Batateira-mata-marido foi presa numa cidadezinha não sei aonde.

R: Presa, mas porque?

P: Dois motivos, ela mata os maridos e ela roubou o Antoninho na maternidade.

R: Que horror.

A: E a segunda D. Pepa?

Af:Deixa que essa eu conto, linda.

P: Então conta, mas conta logo.

Af: Eu e a Pepa, estamos juntos. -eles balançam as mãos que estavam unidas.

Todos ficam parados, incrédulos.

Claude ri.

C: Você quase me pegou nessa ahn?

P: Ele não pegou o senhor, Doutor Claude. Ele me pegou. -ela o agarra.

R: Uau, dificil de acreditar... Eu desejo toda felicidade do mundo pra vocês.

Todos os parabenizam.

P: Obrigada gente, agora com licença que eu e o Afranio ainda temos que contar essas novidades para os outros.

Eles saem.

A: Quem sabe assim ela se ocupa mais com ele e para de fazer fofoca. -ela diz rindo.

*risos

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Roberta e Sérgio estavam gravando o filme.

RV: Nós não iamos gravar aquela cena com a mãe do Tavinho?

H: Nós íamos, mas a atriz que ia fazer a mãe de Tavinho ficou doente e não pode vir.

S: Maravilha. -diz ele irônicamente.

RV: Está me vindo uma idéia aqui Sérgio...

S: Que idéia?

RV: Sua mãe Sérgio, ela pode fazer esse papel. Ela se encaixa perfeitamente.

H: Quem é sua mãe Sérgio?

RV: A mãe dele é a Joana Carioca, lembra? Eu já falei sobre ela pra você.

H: Ah, sim me lembrei. Perfeito, estamos atrasados com esse filme, não podemos demorar nem um instante a mais.

RV: Mas será que ela vai aceitar?

S: Espero que sim, ainda bem que estamos perto do cortiço.

Eles vão até o cortiço.

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R: Beto, você ficou sabendo sobre o seu avô?

B: Fiquei sim Rosa, não posso dizer que estou feliz pelo que aconteceu... afinal eu fui criado como neto dele, e também não se deseja a morte a ninguém... mas eu não estou triste, Egidio já fez muitas coisas ruins, para muitas pessoas... inclusive meu pai, e agora ele pagou por tudo.

C: E sua mãe está foragida.

B: Espero que a policia a encontre. Ela tem que pagar pelos seus crimes.

R: Eu também espero que a encontrem.

Eles conversam mais um pouco, se despedem e voltam para o apartamento.

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S: Oi mãe.

J: Oi meu filho, Roberta...

RV: Oi Joana, esse aqui é o Hugo.

H: Muito prazer Joana Carioca.

J: O prazer é meu, mas agora é só Joana... sem o Carioca.

S: Estamos atrapalhando a conversa de vocês dois?

Pi: Não Sérgio, eu estava falando para a sua mãe que ela deveria voltar para os palcos, ela é boa nisso.

S: Eu concordo. Imagine mãezinha, se aparecesse um papel bem legal pra você em um filme?

J: Eu estava falando pro Pimpinoni que eu sou costureira agora, meu tempo de atriz já se foi.

RV: Eu discordo, aposto que você continua sendo uma ótima atriz Joana.

J: Vocês querem um cafézinho? -ela tenta mudar rapidamente de assunto.

S: Não mãe. Senta aqui. Precisamos ter um papo muito sério.

J: Papo sério?

S: Mãe, no filme que eu e a Roberta estamos fazendo está sobrando um papel. E adivinha quem vai ocupá-lo?

J: Quem meu filho?

S: Você!

J: Ah, mas não vou mesmo. Você sabe quanto tempo eu não atuo?

S: Oh mãezinha, por favor?

P: Eu acho que você deveria aceitar Joana, mostrar o talento que você tem para o publico. Se eles gostarem, viram novos filmes e peças para você atuar, se não gostarem... você vai saber.

Depois de muita relutância Joana aceita o papel do filme. E vai decorando o texto no caminhos para as gravações.

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A: Eu nem acredito que não sou irmão de vocês, irmão de verdade.

C: Antoninho, você sempre será meu irmão.

M: Sempre. -os três se abraçam. -Mas você vai tirar mamãe da cadeia?

A: Ela não é minha mãe, não tenho o dever de fazer isso.

C: Você ficou bem chateado não é?

A: E não era pra ficar, ela mentiu pra mim. Mentiu pro meu pai... que na verdade nem era meu pai.

M: Tudo bem de você estar chateado mano, mas você não vai se arrepender de ter deixado ela lá?

A: Não Milton, até porque eu não pretendo ficar aqui muito tempo.

M: Você vai se mudar?

A: Vou, eu vou morar um tempo na Espanha.

C: E você vai me deixar aqui, sozinha com o Milton? Já perdi meu pai, mãe... e agora irmão também?

A: Vocês podem vir comigo, mudar de país, deixar todas essas coisas ruins para traz...

M: É, seria legal. Agora que eu já me formei.

A: Cleide?

C: Ah... sei lá Antoninho, eu gosto daqui. Mas eu não vou ficar aqui sozinha né? Até porque agora o Sérgio, que era a única coisa que me importava, está com a Roberta Vermont.

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No apartamento, Rosa estava com vontade de comer pizza de escarola e Claude pediu para entregarem um pizza metade escarola e metade mussarela. Eles se sentam a mesa para jantar.

C: Um está muito bom. -ele diz de boca cheia.

R: É, não está ruim. -ela constata.

C: Está uma delicia Rosa, acho que é a melhor pizza que eu já comi.

R: Não sei, está faltando alguma coisa. -ela vai procurar na geladeira.

Ela volta a mesa com um pote de doce-de-leite e um vidro de shoyu. Passa o doce-de-leite na sua fatia de pizza e depois colocas algumas gotas de shoyu por cima.

C: Rosa, você notou que você colocou doce-de-leite na pizza? -ele para de comer e fica a observando.

R: Mm, agora sim... delicioso. -ela diz depois de experimentar e coloca mais shoyu. -Quer experimentar?

C: Non... Prefiro a minha. -ele morde sua fatia, encarando-a.

"C: Depois reclama que está com enjoo..."

"D: Que isso meu Deus, essa mulher deve estar ficando doidinha da cabeça."

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Joana e Sérgio gravam a pequena cena do filme e deixam todos orgulhosos.

S: Viu só mãe? Você é ótima atriz.

J: Foi muito divertido. -ela sorri para ele.

S: Bom gente, eu queria aproveitar esse momento maravilhoso pra fazer uma coisa.

Ele chega perto de Roberta e pega suas mãos, as beija e se ajoelha.

RV: Sérgio seu maluco, o que você está fazendo?

S: Roberta Vermont, eu te amo muito. Aceita se casar comigo?

RV: Sérgio, levanta... -ele se lavanta.

S: Então?

Roberta olha para Joana, que sorri para ela amigavelmente e a encoraja.

RV: Claro Sérgio, eu te amo.

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Claude e Rosa estavam vivendo os melhores momentos de suas vidas, Nara não havia sido encontrada, porém não estava causando problema algum. Onde ela estava esse tempo todo era um mistério.

Um dia antes do casamento de Beto e Terezinha, antes de voltarem para casa Claude leva Rosa até o Heliponto

R: Claude, porque você me trouxe até aqui?

C: Lembra a primeira vez que estivemos aqui? Você era só minha secretária, eu era só o seu patrão. Você precisava de 1 milhon de reais pra comprar o casarão e ajudar sua família e seus amigos e eu precisava de um visto de permanência para fechar um contrato milionário. Toda essa farça foi se transformando... primeiramente em respeito, coisa que muitas vezes eu non tive com você, e peço desculpa por isso. Depois, aos poucos você veio se mostrando uma pessoa incrivel, você nunca desistiu de mim, independente das minha burrices. E hoje eu sei o quanto eu fui burro quando não acreditei em você e continuei a acreditar em Nara e Egidio que a cada dia que passava me colocavam em uma enrascada diferente. Mas por sorte eu tenho você em minha vida... que sempre estava lá, pra contornar cada situação, mesmo sabendo que logo eu me meteria em outro problema, você non desistiu de me ajudar e continuou resolvendo tudo com esse seu jeitinho meio maluquinho... Com essas atitudes em vim percebendo o quão boa pessoa você é, o quão especial você é. Outra pessoa em seu lugar non faria nem metado do que você fez, principalmente pelo preço que você vem pagando, com todos esses atentados. A cada dia que se passava você conquistava mais da minha admiração, da minha amizade, cada dia que passa eu desejo mais você, e eu gosto mais de você, cada segundo longe de você, é uma tortura para mim, a cada dia que passa eu amo mais você. Você me conquistou Serafina, você me curou de uma alergia ahn? E por isso eu tenho a maior alegria do mundo em estar aqui com você e novamente te fazer esse pedido. -ele se ajoelha e pega uma caixinha do bolso. -Serafina, você aceita se casar comigo? -ele pergunta, seus olhos brilhando e seus cabelos voando.

R: Aceito, claro que eu aceito. -ela deixou lágrimas percorrerem seu rosto enquanto abraçava Claude.

Claude sorri e a beija apaixonadamente.

3 comentários:

  1. Ai que lindo!!! Isso que é um pedido de casamento!! Quero só ver a cara de taxo dele a hora que ele vê que os enjôos não são porque ela tá comendo porcarias, rsrsrsrs!!! Beijosss

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  2. parabéns nicole.
    estou amando sua versão a cada dia. so você para salva a minha noite agora que a novela acabou. sei que a sua versão esta na reta final, mais esta muito melhor do que o fim que TS deu o nossa novela. mais uma vez parabéns!!!

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  3. Nicole, que lindo! Tudo tão romântico! Que bonita essa parte final, uma confissão, um agradecimento, uma homenagem, um pedido de casamento, enfim tudo ao mesmo tempo de Claude para Serafina, e onde começou a história dos dois, no heliponto! Amei! Parabéns!Bjs.

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