sábado, 14 de agosto de 2010

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO DA NIII - PARTE 20

T: Oi meu amor.

B: Oi Terezinha, tudo bem?

T: Tudo e com você?

B: Tudo ótimo, sabe quem está voltando pra Brasil?

T: Não faço idéia.

B: Meu pai Terezinha, eu estou tão feliz.

T: Que bom Beto, você deve estar morrendo de saudades dele.

B: Estou mesmo, e agora você vai conhecer ele.

T: Ah... Beto, será que ele vai gostar de mim?

B: Porque não? Você é uma pessoa boa, inteligente, linda...

T: Mas eu sou pobre.

B: Fica tranquila Terezinha, meu pai não é que nem minha mãe. Ele vai amar você.

T: Então tá. Me dá um beijinho, estava com saudades de você.

Eles se beijam.

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A: Credo Pepa, que cara é essa. Parece que viu um fantasma.

P: Fantasma não, vi coisa bem pior. -diz olhando fixamente para ele, fingindo cara de assustada.

A: Poxa Pepa, eu aqui preocupado com você e você fala assim comigo. Sua estupida.

Joãozinho e Miriam vem conversando.

M: Não sei se é verdade essas suas histórias de fantasma, eu não acredito.

J: É verdade Miriam. Eu vejo gente morta.

P: E eu vejo gente feia. -ela volta a olhar para Afrânio.

As crianças riem.

A: Principalmente quando se olha no espelho.

P: Cala essa boca foca. Vou botar sabão na sua boc...

A: Pepa, fala com o batman. -diz fazendo sinal com a mão ao ver a mulher de seus sonhos entrando no cortiço.

R: Olá.

A: Buenna sera... Serafina.

P: Seu Zé ruela. É buona sera, e nem sera é ainda. -diz ao verificar o relógio.

A: Ah Pepa, me deixa. Você sabe que eu gosto de olhar pra Serafina e dizer: Buenna Sera... Claude? -ele sai correndo.

C: Ué, o que aconteceu com ele? -abraça Rosa.

P: Sabe o que é Dr. Claude, ele tem medo de ficar do seu lado e a Serafina ficar comparando os dois. Coitadinho nasceu feinho... não é culpa dele. Mas a que devemos a honra da visita de vocês? Tão elegantes.

R: Eu vim ver minha família, eles estão?

P: Estão, sua irmãzinha está logo ali.

R: Então até mais D. Pepa.

C: Até.

P: Tchau lindinhos.

T: Fina! -vai correndo abraçar a irmã.

S: Oi Terezinha, que saudades.

T: Oi Claude.

C: Oi.

B: Boa tarde.

R: A mamãe e o papai estão?

T: Estão lá dentro.

B: Você não estava grávida Rosa?

R: E estou. -confirma.

C: Porque a pergunta?

B: Faz um tempo que você veio aqui, e não cresceu nada de barriga ainda.

R: Ah, é isso. Sabe o que é Beto... é o vestido. O vestido disfarça.

B: Ah, vai ver é isso mesmo, mulheres sempre tem uns truques não é mesmo?

R: É.

C: Vamos subir Rosa? -eles sobem.

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P: Afranio? Afranio? -chama maldosa.

A: Que foi agora?

P: Pode descer, o amor da vida da Serafina não está mais aqui.

A: Idaí? Eu sou bem mais bonito que ele, não tenho medo da concorrência.

P: Ah, se encherga...

M: Ica.

P: Está com soluço menina?

M: Ica, estou.

P: Olha ali pro tio Afranio.

Miriam olha para ele.

P: Pronto? Daqui a pouco passa lindinha.

M: Tem certeza Pepa, ica?

P: Claro, susto é tiro e queda pra soluço.

A: Não entendi.

P: Já esperava isso de você. Tão lerdo que se parar vai pra traz.

A: Mas Pepa, me diz uma coisa. Você me acha assim tão feio?

P: Feio? Feio é elogio pra você. Mas não se preocupe não, o que importa é a saúde e isso você tem. Pelo menos enquanto você está longe da Batateira.

A: Eu não sou tão feio asism, sou muito atraente. -diz jogando charme.

P: Que nada. -diz suavemente toda caidinha por ele.

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R: Oi mãe, que saudades. -abraça forte a mãe.

A: Eu disse que não precisava voltar filha.

R: Imagina se não? Oi pai. -cumprimenta um pouco acuada.

G: Oi, MINHA FILHA. -ele a abraça chorando e ela também chora. -Desculpa Serafina, eu não devia brigar com você, ainda mais num momento como esse.

R: Está tudo bem pai.

Amalia e Claude ficam admirando os dois.

R: Eu e o Claude viemos ver se podemos fazer alguma coisa sobre o casarão.

G: Não tem mais jeito filha, temos só mais uma semana.

C: Non, eu vou ligar para o Freitas, ele vai dar um jeito. -ele pega o celular e liga para Freitas, explica toda situação e pergunta o que podem fazer, Freitas diz que tem pouco tempo, mas ele pode tentar descobrir quem comprou o cortiço e tentar alguma coisa. Em seguida Claude explica tudo a Giovani, Amalia e Rosa.

G: Não vai adiantar, vamos ser jogados pra fora daqui.

A: Pensamento ruim atrai coisa ruim Giovani, tem que pensar positivo, pra atrai coisa boa.

C: Isso mesmo Seu Giovani, vai dar tudo certo, ahn?

A: Vou preparar um cafézinho.

C: Obrigado D. Amália. O Freitas me disse que anda sendo seguido, parece que descobriu umas coisas do Egidio. -diz para Rosa.

R: Que coisas?

C: Non sei, ele disse que era perigoso me dizer.

R: Claude, liga pra ele.

C: Porque?

R: Fala pra ele conversar com o Paulo.

C: Paulo? Quanta intimidade... Vou mandar uma mensagem. -e o faz.

A: Olha o cafézinho.

C: Mm, que delícia, adoro seu cafézinho D. Amália.

Eles conversam um pouco.

C: Vamos agora Rosa?

A: Mas já? Não querem dormir aqui em casa hoje, eu estava com tantas saudades.

Claude percebe a felicidade de Rosa em estar com a familia e bem com seu pai.

C: Seria ótimo, mas amanha temos que trabalhar, o escritório deve estar um bagunça. Se você quizer ficar Rosa...

R: Não... Mas vamos ficar só mais um pouquinho? -implora.

C: Claro Chéri.

Amalia percebe a troca de olhares dos dois e depois do jantar pergunta pra filha o que aconteceu, Rosa explica tudo a ela e diz que está muito feliz.

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A: Mamãe, a história que o Hugo me contou encaixa perfeitamente com a que a Cleide leu no jornal.

C: Agora você também vai ficar achando que eu sou uma criminosa?

A: Eu só quero saber da verdade, espero nao ter que chamar o Hugo aqui.

C: Não.

Cl: Está na cara que ela comprou você Antoninho.

A: Eu sei disso Cleide, mas eu quero ouvir da boca dela.

C: Pura coincidencia, com licença eu tenho que sair. -ela pega a bolsa e sai.

Cl: Antoninho, eu vou na policia agora denunciar essa mulher, eu estou ficando com medo dela.

A: Não Cleide ela ainda é nossa mãe.

Cl: Não Antoninho, a sua ela não é, e agora estou até na duvida se ela é a mãe do Milton, minha mãe... Você vem comigo Antoninho?

A: Não Cleide, mesmo sabendo que ela me comprou eu ainda a considero minha mãe, mas não posso te impedir de ir.

Cl: Não é sua mãe, e provavelmente é uma assassina. Eu vou aproveitar que ela saiu pra ir lá. Tchau.

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Depois de averiguar sobre o casarão Freitas decide dar uma passada no casarao e liga para Claude pra saber se eles ainda estão lá.

F: Oi Claude, você está aí no casarão ainda?

C: Estou, você descobriu alguma coisa?

F: Sim, posso me encontrar com você aí?

C: Claro, recebeu minha mensagem?

F: Sim. Eu vou ligar para ele.

C: Ok. Até mais tarde.

Freitas liga para Paulo, fica sabendo que ele está no hospital e decide ir falar com ele. Chegando lá.

F: Boa noite.

P: Boa noite.

F: Você é o Investigador Paulo, certo?

P: Isso, posso ajudá-los?

F: Pode, quem recomendou que eu viesse falar com você foi o Dr. Claude.

P: Sei, estou cuidando de uns casos pra ele e a esposa. Você sabe alguma coisa?

Freitas conta tudo a ele, sendo incentivado por Ninica.

P: Interessante, uma pena que você não tenha provas.

F: Não tenho, mas esses caras estão tentando me matar, estão me seguindo.

P: Entendo.

J: Eu preparei outra reportagem sobre esse Zequias, dessa vez pra descobrirmos de onde ele é.

P: Interessante. Zequias foi atropelado e temos indicios que foi Egidio, ou melhor Olegário que o matou.

F: E no que ajuda saber de onde ele é?

P: Poderiamos investigar o lugar de onde ele veio, provavemente Olegário é de lá também e assim encontrariamos provas contra ele.

F: Até onde eu sei, Olegário é de Pacatuba no Ceará.

P: Interessante, assim nem precisaremos da notícia no jornal. Podemos investigar em silêncio.

F: Agora eu tenho que ir, preciso falar com o Claude ainda hoje.

P: Obrigado pelas informações, qualquer coisa é só ligar. -ele dá um cartão para Freitas que vai para o casarão.

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Beto e Terezinha estavam se beijando quando Beto sente um mão em seu ombro.

C: Como vai meu filho?

B: Pai? -ele o abraça forte, os dois emocionados. -Que saudades pai, quanto tempo.

C: Eu também senti saudades de você e da sua irmã, desculpa por ficar longe de vocês todo esse tempo.

B: O que importa é que você está aqui agora.

C: E essa mocinha quem é?

B: Ah, essa aqui é a Terezinha, minha namorada.

C: Muito prazer, eu sou Carlos.

T: O prazer é todo meu. Eu vou subir, vocês tem muito que conversar.

C: Tchau Terezinha.

T: Tchau.

C: Namorando meu filho? Não falava que namorar é careta?

B: Falar eu até falava, mas é porque eu não conhecia o amor. Eu amo essa menina pai.

C: Que bom meu filho. Que tal se amanha dessemos um passeio pra você me contar tudo que anda acontecento.

B: Ih pai, um dia não vai ser o suficiente.

C: Agora eu quero falar de coisas boas. -eles ficam conversando até anoitecer depois Carlos decide ir visitar a filha, Raquel.

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Um dia Raquel pegou o telefone para ligar para uma amiga e acabou ouvindo uma conversa do avô com uns cara, planejando atentados a várias pessoas. Desde então ela estava com medo e com a ajuda de Elisa tentava descobrir coisas, enquanto sua mãe que julgava ser boa pessoa não voltava de viagem.

E: Raquel, tem uma visitinha pra você que eu tenho certeza que vai amar.

R: É a mamãe? -pergunta animada.

E: Muito melhor.

R: Quem é Elisa?

E: Pode entrar.

Raquel reencontra o pai e depois de matar um pouco das saudades ela o conta o que havia descoberto, não aguentava mais guardar isso tudo. Carlos fica espantado, mas tem certeza que tem ainda mais coisas do que imaginam e recomenda a ela não comentar nada que ouviu com Nara e explica que acredita que ela seja cumplice de Egidio. Combina de sair com ela e Beto no dia seguinte para juntar o que cada um sabe e se reunir em família como não faziam a anos.

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Cleide denuncia a mãe na policia, por matar os maridos para receber o seguro de vida deles e por roubar ou comprar o irmão. Eles dizem que vão investigar e a avisam que se for verdade Catarina será presa. Cleide diz que pelo menos preza não faz mal a mais ninguém. E volta pra casa.

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Sérgio chega no cortiço com Roberta e vai para casa.

S: Oi mãe. Essa aqui é a Roberta Vermont.

Joana que com a ajuda de Pimpinoni tinha decidido parar de omitir a história de sua vida olha para a Roberta.

RV: Joana Carioca? Eu não posso acreditar.

J: Roberta Vermont.

S: Eu sabia que vocês duas se conheciam, sabia.

J: Trabalhamos juntos, nada de mais.

RV: Sérgio, sua mãe me ensinou tudo que eu sei. Ela foi muito importante pra mim.

J: Eu pensei que você não ia nem se lembrar de mim.

RV: Como não? É impossível. Eu não entendo porque depois que o Rodolfo morreu você não me procurou Joana.

J: É uma longa história. Que eu não quero contar agora. Como foi a viagem?

S: Foi muito boa, e as coisas por aqui?

J: Vão indo, temos que ver pra onde vamos, porque só temos mais uma semana.

S: É, a Fina me contou.

Roberta decide voltar porque estava preocupada com Alabá que estava muito triste por causa do termino de namoro.

S: Quando você quizer me contar essa história de vocês duas é só me procurar ta mãe? -ele diz depois de Roberta ir embora.

J: Outro dia, meu filho. Agora eu tenho um monte de encomenda pra fazer. Estou sem tempo.

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F: Erci, vamos voltar pra cidade? Essa viagem ja deu o que tinha que dar, e meu patrãozinho não sobrevive sem mim.

E: Pode ser, pra mim tanto faz o lugar desde que eu esteja com você.

F: Que maravilha ouvir isso.

N: Ai que ódio.

E: Credo Nara, o que aconteceu?

N: Nada. -ela disfarça ao ver Frazão. - O que você está fazendo aqui?

F: Eu vim usar o banheiro... O que você acha Nara?

N: Como que você suporta esse irritante Erci.

F: Eu vou indo, daqui a pouco eu passo aqui te pegar ok?

N: Que bom, você vai embora.

E: Tchau Frazão. -eles se beijam e Frazão vai embora.

N: Erci, porque vocês vão embora?

E: O Claude foi embora, então o Frazão também precisa ir... ele trabalha.

N: Espera aí. O Claude foi embora? Eles não iam ficar aqui uma semana?

E: Sei lá Nara.

N: Então eu também vou embora.

E: Desencana Nara, o Claude não quer mais você. Arranja outro baby.

N: Você que pensa. O Claude ainda vai comer aqui ó. -diz batendo na mão. -Cadê a Ninica e a Alzira?

E: Liga pra elas porque eu não sei.

Nara pede para as amigas voltarem para o hotel pra elas voltarem pra cidade.

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Freitas chega no cortiço e vai para a casa dos Petrony.

C: Freitas, até que enfim você chegou, pensei que tivesse acontecido alguma coisa já.

F: Desculpe a demora, eu fui falar com o Investigador.

C: Ah... E sobre o casarão descobriu alguma coisa? -eles se sentam.

F: Vai ser muito dificil conseguir manter essas famílias aqui.

A: Ai meu Deus. Porque Doutor?

F: A casa está no nome do Egídio. E como vocês devem saber, ele não gosta da Rosa.

R: O casarão é do Egidio?

C: Pra que ele ia querer o cortiço.

R: Só pra fazer mal a mim e a minha família. Esse homem é um monstro.

F: Sim. Claude, ele comprou quando você pediu pra ele comprar em seu nome. Quando você estava comprando terrenos pra fazer as casas populares.

R: Claude, você ia demolir o casarão pra fazer casas populares, sabendo que eu morava aqui?

C: Rosa eu...

R: Não acredito Claude.

C: Eu posso explicar Rosa. Me escuta.

R: Alegria de pobre dura pouco. Agora que eu estava tão feliz com você, eu descubro quem você é de verdade.

C: Non Rosa você non entendeu... me deixa explicar.

R: Eu não quero ouvir a sua voz. Sai daqui, por favor. -ela vai correndo para o quarto.

A: Doutor Claude é melhor você sair mesmo.

C: Mas D. Amália, a Rosa precisa me ouvir. Eu non comprei o cortiço por mal.

A: Eu acredito no Senhor. Mas ela está nervosa, não é um bom momento. Eu vou conversar com ela e amanha você liga pra ela ta bom assim?

C: Está. Obrigado por acreditar em mim D. Amália. Eu vou indo... -ele vai embora derrotado, acompanhado de Freitas.

F: Claude, me desculpe. Eu não sabia que falar aquilo ia te arranjar tanto problema.

C: Non é culpa sua Freitas. Rosa entendeu errado, mas ela devia confiar em mim. Ainda mais nessa altura do campeonato.

Claude e Freitas vão cada um para sua casa.

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A: Filha?

R: Oi mãe.

A: Porque você ficou tão brava com ele?

R: Eu estou me sentindo traida. Ele sabia que nós moramos no cortiço e ele resolveu comprar, pra mandar todo mundo pra fora daqui, isso não se faz mãe.

A: Serafina, você devia ter conversado com ele.

R: Pra que? Pra ele inventar um monte de desculpas?

A: Você deve ter entendido errado, Doutor Claude não faria isso.

R: Ele fez mãe. Agora todos nós vamos ter que sair daqui.

A: Ele vai dar um jeito de nos ajudar filha.

R: Que nada mãe. Ele só estava me usando... e conseguiu. -ela chora no colo da mãe.

A: Eu falei pra ele ligar pra você amanha.

R: Eu não quero falar com ele. Mas quando ele ligar, fala pra ele ficar tranquilo que eu vou continuar com a farça dele. Porque eu ainda acredito no sonho das casas populares.

A: Você vai se arrepender de não falar com ele.

R: Mãe, eu estou cansada. Se você não se importa eu queria dormir.

A: Ta bom filha. Boa noite, durma bem.

Rosa ficou um bom tempo chorando e depois adormeceu.

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N: Aconteceu alguma coisa?

Ni: A Alzira está depressiva denovo.

A: Também, você querem o que? Minha vida é horrível, nada da certo pra mim.

N: Que climinha hein.

Ni: Ai Nara, seja mais sensível. Alzira sua vida é muito legal e eu sou sua amiga e vou te ajudar no que você precisar.

A: Eu já decidi.

Ni: Decidiu o que?

A: Eu vou me tratar no exterior.

Ni: Sair do país Alzira, me abandonar? Aí eu que vou ficar depressiva.

A: Eu vou mandar notícias Ninica, eu só quero resolver esse problema da minha vida. Eu andei pesquisando e já tinha decidido. Eu vou pro Canadá.

Ni: Canadá amiga, mas lá é tão frio.

A: Melhor ainda, se eu não conseguir um tratamento eficaz dou um jeito de morrer de hipotermia.

Ni: Não fala uma coisa dessas, nem brincando.

A: Ah... pra que viver Ninica?

E: Alzira eu dou todo apoio pra você se tratar mas tem que ser fora do país?

A: É sempre bom mudar.

E: Eu já vou indo que o Frazão está me esperando lá embaixo. Boa viagem pra vocês.

Ni: Pra você também Erci.

A: Ela está tão feliz né?

N: Não sei como consegue suportar o Frazão... cara mais irritante.

A: Nós sabemos. -diz referindo-se a ela e Ninica.

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Nara chega em casa e conta tudo para Egidio os dois concluem que o prazo de validade de Rosa já venceu.

N: Cadê a Raquel papai?

E: Não sei, deve estar dormindo já.

N: Ótimo, porque ela não pode ouvir nossa conversa.

E: É, eu tomei bastante cuidado. Mas ela também não passou muito tempo em casa.

N: Mas o que você vai ser dessa vez papai?

E: Quem sabe um assalto na construtora?

N: Boa papai. Mas você tinha que estar lá, se fingir de vítima.

E: Já pensei nisso.

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No dia seguinte Claude se encontra com Frazão na construtora e conta tudo que aconteceu.

F: Mas se a Rosa não te ajudar mais, adeus 10 milhões de dólares.

C: Frazon, eu non estou nem aí pros 10 milões. Eu quero a Rosa, está entendendo? Ela nem me deixou explicar.

F: Não é pra menos. A família e os amigos dela vão ser despejados por sua culpa.

C: Non é minha culpa Frazon. Eu pedi pro Egidio comprar aquele casarão no meu nome, pra mim dar pra Rosa... mas o Egidio colocou no nome dele.

F: E porque você ia dar o casarão pra ela?

C: Porque eu sabia que ela non ia usar o dinheiro, porque o pai dela non ia deixar.

F: Ah... Mas tenta negociar com o Egidio.

C: Desse aí, eu quero distancia Frazon. Dele e a da filhinha dele. Só me trazem problemas.

F: Até que enfim você se tocou. Precisou acontecer isso pra você se tocar. Quantas vezes eu e a Rosa te dissemos que eles não prestam hein?

C: É... ta bom. Eu sei, mas foi dificil pra mim acreditar nisso... eu ia me casar com a Nara. Ainda bem que os americanos ainda estão viajando ahn?

F: É... mas e depois?

C: O que?

F: O que você vai fazer sem a Rosa meu amigo?

C: Ela vai ter que me escutar Frazon. Falando nisso, a D. Amalia falou pra mim ligar pra ela de manha, e é isso que eu vou fazer.

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N: Bom dia bonequinha, tudo bem?

R: Oi mãe. Que saudades.

N: Não vai tomar café da manha comigo e seu avô?

R: Eu estou atrasada, nos vemos mais tarde. Tchau.

E e N: Tchau.

N: Então papai, já falou com aqueles teus capanguinhas?

E: Ainda não Nara.

N: E vai falar quando?

E: Amanha, porque eu mandei eles fazerem um outro serviço pra mim e também um dia a mais um dia a menos.

N: Mais um dia sabendo que aquela coisinha feia está viva?

E: Só mais um dia filha, depois nossa vida vai melhorar e muito.

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A: Alô?

C: Oi D. Amália, posso falar com Rosa?

A: Ela já saiu Dr. Claude.

C: Saiu pra onde?

A: Ela foi trabalhar, na empresa.

C: Ah, que alivio. Obrigado D. Amália.

A: Mas ela não quiz conversar comigo sobre você hoje de manha Dr. Claude, não sei se ela vai querer conversar.

C: Espero que sim, eu vou desligar. Tchau.

A: Tchau.

Rosa entra na sala.

R: Bom dia.

F: Bom dia Rosa.

C: Bom dia meu amor. -ele vai beija-la, mas ela desvia rapidamente.

R: Claude eu quero que você entenda que eu estou aqui só porque eu acredito no seu projeto, e não porque eu acredito em você.

C: Rosa... você tem que me ouvir.

R: Eu já ouvi o que eu tinha pra ouvir. Espero que você não se importe porque eu chamei o Paulo aqui.

C: Porque?

R: Ele queria falar comigo, sobre as investigações.

C: Ah.

Atraz de Rosa, Frazão fica fazendo mimica para Claude, de que ele está numa fria.

Janete bate na porta e Rosa abre.

J: O Investigador Paulo está aqui. -ela diz Paulo sorrindo.

R: Entre Paulo.

P: Bom dia Rosa. -beija a mão dela. -Olá Claude, Frazão.

F e C: Bom dia.

R: Descobriu alguma coisa?

P: Sim. -ele explica toda história que havia descoberto até agora sobre Egidio e diz que vai investigar Pacatuba, ele conta toda história sorrindo disfarçadamente para ela e enviando flertes.

C: Que bom que você veio nos contar tudo isso Investigador, mas se você non se importa estamos cheios de serviços pra fazer, como você deve saber estavamos viajando. Eu e minha ESPOSA, a Rosa. E voltamos ontem, então temos que dar uma organizada em umas coisas por aqui, você non se importa de ir embora agora non é mesmo, outro dia eu e você conversamos.

R: Credo Claude, que falta de educação. Não ligue pro meu marido Paulo, as vezes ele é mal educado assim. -diz ela, colocando a mão no ombro de Paulo e se dirigindo com ele até a porta.

P: Imagina, problema algum. Foi um prazer ver você.

C: Foi um prazer ver você também.

P: Um prazer ver você ROSA. -ele beija a mão dela e sai.

Claude meche as mãos parecendo que estava estrangulando Paulo no ar depois que ele sai.

C: Sujeitinho aproveitador, fica mechendo com a mulher dos outros, você viu né Frazon?

R: Claude, eu esqueci de te dizer, mas eu quero deixar bem claro que de hoje em diante tudo entre nós dois é totalmente comercial. Com licença. -ela sai da sala.

C: A mais ela vai ter que me escutar nem que eu tenha que amarrar ela na cadeira. -ele vai atraz dela.

F: Vixe.

C: Janete, onde a Rosa foi?

J: Oi Doutor Claude... a Rosa? Ela foi ao toilette.

Claude entra no banheiro feminino.

R: O que você está fazendo aqui, está maluco?

C: Eu vim falar contigo, e você vai me ouvir. -diz autoritário.

R: Eu não vou ouvir nada. -ela ia saindo, mas Frazão aparece na porta.

F: Olá, tudo bem?

R: Licença Frazão.

F: Desculpa Rosa, minha querida. -ele tranca os dois no banheiro.

R: Frazão abre essa porta.

F: Não vou até vocês dois se entenderem.

C: Frazon abre aqui, por favor ahn?

F: Não vou abrir, e eu se fosse vocês conversava de uma vez porque daqui a pouco é horário de almoço e eu vou almoçar com Erci.

C: Frazon eu te demito.

F: Desculpa não estou conseguindo ouvir.

C: Está demitido Frazon.

F: Eu tenho uns papéis pra assinar lá no escritório daqui a pouco eu volto aqui.

R: Frazão. -grita. -Você não chegue perto de mim. -diz para Claude.

C: Eu que devia estar bravo contigo. Porque você non confia em mim, um relacionamento exige confiança.

R: Nós dois, não temos mais nada. Então dane-se a confiança.

C: Ok, quer saber? Non estou nem aí pra você.

Minutos depois Frazão volta.

F: E aí, já conversaram?

R e C: Já.

F: Não me convenceram, vou deixar vocês aí mais um pouquinho.

C: Viu só? Agora eu estou preso nesse banheiro de mulher por sua culpa.

R: Minha nada. Eu não mandei você invadir o banheiro das mulheres. E concerteza está sendo bem pior pra mim do que pra você.

C: Eu non sei você, mas eu quero sair daqui enton eu vou te falar o que eu vim te dizer -ela ia o interromper mas ele é mais rápido. -e você fica quietinha aí que eu estou mandando D. Rosa. -ele respira fundo e começa a explicar. -Eu ia comprar o cortiço porque sabia que vocês non iam comprar, porque seu pai non aceitou o dinheiro e eu ia dar ele pra vocês. Mas era pra comprar no meu nome non no nome do Egidio, ele já queria causar problemas pra você muito antes do que você podia imaginar.

R: O Freitas disse que você comprou o cortiço pra construir as casas populares no terreno, eu ouvi muito bem.

C: Non! ele disse que eu comprei QUANDO eu estava comprando terrenos. Non que eu ia destruir o cortiço pra montar minhas casinhas lá.

R: Não sei se eu acredito nessa histórinha sua.

C: Mas é a verdade. Pra que eu iria querer prejuducar você? Justo você que está sempre me ajudando com tudo.

R: Preciso pensar.

C: Você vai voltar pro nosso apartamento?

R: Seu apartamento, e sim eu vou. O que não significa que vou dormir no mesmo quarto que você, e muito menos na mesma cama. Entendido?

C: Claro.

Frazão volta.

F: Estou indo almoçar, e se vocês prometerem que vão comigo e vão se comportar eu até deixo vocês sairem daí. Prometem?

C: Prometo. -e depois fala só pra Rosa ouvir. -prometo que vou me comportar depois que te matar Frazon.

F: Rosa?

R: Prometo.

F: Que bonitinhos. Assim que eu gosto. -ele destranca a porta e se afasta.

Claude vai andando na direção dele.

F: Você prometeu se comportar.

C: É...

F: Pelo jeito minha técnica funcinou...

R: Nós vamos almoçar aonde?

F: No clube.

Eles vão para o clube.

4 comentários:

  1. Vc gosta de fazer a gente sofrer??? Quer nos matar de curiosidade??? Estou ansiosa pelo cap. 21. Não esqueça curiosidade mata. Bjin

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  2. ahh mas q frecura da rosa! aff

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  3. Nicole, que casal! Cada dia mais engraçado! E Pepa e Afrânio também são outro casal engraçadíssimo! Eu me divirto muito, lendo tua versão. Será que os vilões vão conseguir incomodar? Não demora, estou curiosa. Bjs.

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  4. QUE LEGAL!!! Só o Frazão mesmo pra fazer uma coisa dessas, traca-los no banheiro, isso foi demais!!!

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