Delegado e Paulo chegam no Campo de Marte e atrás deles o reforço policial solicitado.
Delegado: Paulo, corre!
Paulo: Eu vou por aqui.
Delegado: Vão dois com ele. - dá a ordem para os policiais que estão com eles. - Quero três aqui de prontidão. Dois lá no check-in e dois comigo. Vamos, vamos!
Paulo invade a pista de pouso e começa a entrar em todos os aviões procurando por Egídio. Enquanto isso o delegado caminha pela sala de espera do aeroporto procurando por Egídio.
Paulo: Espera! Ali! Olha aquele cara! - Paulo avistou de longe um cara entrando num jantinho em atitude suspeita. - Cara corre! É ele! - O policial correu em direção ao avião que já estava com os motores ligados. Paulo desiste de correr e pega um carrinho de bagagem para chegar mais rápido. Quando se aproximava, Paulo vê a porta do jatinho fechando. - Droga! Não! - Paulo corre pra a frente do avião e pede ao piloto para abrir a porta. - É A POLÍCIA! DESLIGA O MOTOR E ABRA A PORTA!
Paulo consegue ver Egídio atrás do piloto.
Paulo: VOCÊ ESTÁ CERCADO! SE ENTREGA!
Egídio: Levanta vôo logo! - diz para o piloto.
O Delegado e todos os outros policiais se aproximam, Egídio não percebe.
Egídio: Que barulho foi esse?
Delegado: Se entrega Olegário.
Egídio se vira e atrás dele vê o delegado com uma arma apontada em sua direção.
Egídio: Como você entrou aqui?
Delegado: Segredo. - diz cinicamente.
Paulo algema Egídio enquanto o delegado aguarda com a arma em punho
Delegado: Enfim!
Paulo: Olegário, você tá lascado meu chapa!
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Algum tempo depois...
Giovani: As casas ficaram lindas! Construiram muito rápido.
Amália: Tá vendo só? Eu disse pra você que o dr. Claude era um homem decente e de bem. Se não fosse por ele estaríamos na rua agora.
Giovani: É, tá certo. Eu peguei muito no pé dele.
Amália: A Rosa tá doidinha com os preparativos do casório. Mais uma vontade sua que ele se curvou, Giovani.
Giovani: Tá bom, que coisa! Eu já sei que exagerei, mas eu queria só a felicidade da minha filha.
Amália: Precisava ter tido um pouco de paciência, não é?
Giovani: Estou feliz por ela. Ela merece toda essa felicidade que está vivendo.
Amália: Merece mesmo. Será que está faltando alguma coisa pra gente Giovani?
Giovani: Acho que não! Terezinha está feliz com o Beto, bom moço, namorando firme. Rosa vai casar com esse francês...tá vai!...gente boa... e o Dino, jogando no meu palestra itália. Ahh! Você aqui em casa de volta! Tudo perfeito!
Amália: Pois é, só temos a agradecer agora. Vamos entrar porque eu quero terminar de arrumar a casa.
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Claude: E aí? - diz ao chegar na sala após um banho. - Como estão os preparativos para o nosso casamento?
Rosa: Tudo certo! - diz fechando uma revista de vestidos de noiva.
Claude: Que bom! - Pega na mão de Rosa para um beijo carinhoso. - Que foi? Está triste?
Rosa: Não, só pensando em tudo o que aconteceu para chegarmos até aqui.
Claude: É... às vezes penso nisso também.
Rosa: Os americanos estão voltando pro Brasil, só pro nosso casamento na igreja.
Claude: Espero que a miss Smith não queira constatar a lua de mel, né?
Rosa: (ri) Acho que ela não chegaria a esse ponto.
Claude: Sei lá, ela é maluca! Fico até imaginando... americanazinha xereta aquela!
Rosa: Claude! Que horror! Ela é uma boa pessoa.
Claude: Eu estou muito feliz com você.
Rosa: Eu também. Nunca imaginei um dia receber uma declaração de amor como aquela que você fez pra mim, chuvas de pétalas de rosas... principalmente de você.
Claude: Eu é que nunca imaginei fazer aquilo pra mulher nenhuma...
Rosa: Principalmente pra mim?
Claude: Eu fui um idiota! Sinto tanta vergonha do meu comportamento. Você é a única mulher que eu amei de verdade em toda a minha vida. Eu demorei demais pra entender e aceitar isso. Só lamento o tempo perdido.
Rosa leva suas mãos aos lábios de Claude.
Rosa: Não fala isso não, isso não importa agora. O que importa é que nós estamos aqui, juntos e amando uma ao outro.
Claude segura as mãos de Rosa e beija carinhosamente a ponta dos seus dedos.
Claude: Eu te amo tanto! Tanto! - Claude a abraça como se tivesse com medo que ela fugisse naquele instante.
Rosa: Eu também te amo muito...
Seus lábios se encontram e o beijo é inevitável.
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Frazão e Alabá voltam do cinema e conversam animadamente dentro do carro, quando de repente, parados num semáforo. Frazão olha pra frente e observa a mulher que parou em frente ao seu carro.
Frazão: Nara?
Alabá: O qu^?
Frazão: É a Nara!
Alabá: Meu Deus! - diz chocada olhando pra frente do carro.
Nara olha e vê Frazão e Alabá e sai rapidamente da frente do carro. Frazão faz menção de descer do carro e ir atrás dela, mas Alabá o impede.
Alabá: Frazão, não!
Frazão: Mas eu preciso...
Alabá: Não, não faz isso... deixa ela.
Frazão então resolve seguir viagem.
Frazão: Que coisa louca! Nara malabarista de farol!
Alabá: Inacreditável!
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Uma semana depois...
Rosa: Nossa! Estou tão nervosa! Nem acredito que esse dia chegou.
Terezinha: Você tá linda, Fina!
Amália: Minha filha, você não sabe a alegria e a emoção que eu estou sentindo ao ver você assim, uma noiva tão linda!
Rosa: Ai mãe! Não me faz chorar, por favor. Vai borrar a maquiagem.
Terezinha: Fina, eu tenho certeza que você vai ser muito feliz com o Claude.
Amália: É claro que vai! Ele te ama.
Rosa: Mãezinha, obrigada! Muito obrigada!
Amália: Pelo quê? Eu sou sua mãe, quero o teu bem.
Rosa: Por tudo o que a senhora fez por mim e pelo Claude. Pelas orações pra Santo Antônio... pelas mentirinhas que a senhora contou pra nos proteger... por tudo. Enquanto eu sonhava, a senhora acreditava.
Amália: Minha filha! Seja muito feliz com o homem que você ama, aproveite ao lado dele cada instante. Eu tenho certeza que esse casamento é pra vida toda.
Terezinha: Aiii vocês! Olha só... Fina, vamos retocar essa maquiagem. Olha aí, borrou, tá vendo?
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No altar da igreja...
Frazão: E aí francês? Nervoso?
Claude: Muito, Frazon!
Frazão: Relaxa, vai dar tudo certo!
Claude: Quando chegar a sua vez vai ver que non é bem assim.
Frazão: A minha vez? Vai ser em breve, não é porque a Alabá está morando comigo que eu vou enrolá-la.
Claude: Muito bem, você agora é um homem sério, é isso?
Frazão: Sempre fui.
Claude: Cara de pau! Cadê Rosa que non chega, ãhn?
Frazão: Calma, daqui a pouco ela aparece aí. - diz ao amigo rindo do seu nervosismo.
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No banco da igreja Pepa e Afrânio conversam.
Pepa: Amor, olha como o dr. Claude tá bonito lá no altar.
Afrânio: E eu lá sou homem de ficar reparando em homem? E você é uma mulher casada, se dê ao respeito, hein!
Pepa: Hum, tô só fazendo um comentário. É claro que entre ele e você, sou cem por cento você, minha minhoquinha. - diz enconstando seu nariz no dele para um beijinho “esquimó”.
Afrânio: Acho bom, d. Pepa! Acho bom!
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No altar, Sérgio e Roberta conversam.
Sérgio: Seu amigo está nervoso, dá uma olhada, se a Rosa demorar mais cinco minutos ele empacota.
Roberta: (ri) Coitado, ele está numa aflição... Também é a primeira vez que ele casa.
Sérgio: Queria estar sentindo isso que ele está sentindo...
Roberta: Como assim? Queria estar casando também?
Sérgio: Queria... com você.
Roberta: Sérgio, não começa... Nós estamos muito felizes assim, não estamos?
Sérgio: Claro! Eu sou muito feliz com você, mas eu gostaria de me casar, mas se você não quer...
Roberta: Olha a Rosa! Vai entrar... - Roberta é salva pelo gongo.
Que maravilha Cláudia! Todos os casais se acertando, até Frazon pretendendo casar! O problema dos moradores do cortiço resolvido. E Nara na rua, até me deu uma peninha, mas ela semeou! Ficou ótimo! Bjs.
ResponderExcluirLindo,lindo,lindooooo.
ResponderExcluirAgora! Não tinha pessoa melhor pra ver a Nara no farol do que o Frazão... Perfeito! Amei!
Adorei, Claudia, parabéns. Espero que continues escrevendo, tens um dom!
ResponderExcluirbjos